Tratamiento de las fracturas trocántero-subtrocantéricas asociadas a coxartrosis ipsilateral en pacientes mayores de 65 años / Treatment of trochanteric and subtrochanteric fractures associated to ipsilateral coxarthrosis in patients older than 65 years old / Tratamento de fraturas trocantéricas-subtrocantéricas associadas a coxartrose ipsilateral em pacientes com mais de 65 anos

RESUMEN

Resumen Introducción: las fracturas de cadera y la coxartrosis son patologías con alta incidencia en la población anciana. A pesar de esto es una observación clínica frecuente que no se presenten asociadas. No existe consenso de cuál es la mejor opción terapéutica para esta asociación. El objetivo del estudio es actualizar el conocimiento acerca del tratamiento de fracturas trocántero-subtrocantéricas asociadas a coxartrosis ipsilateral en pacientes mayores de 65 años. Materiales y métodos: se realizó una búsqueda sistematizada a través de los buscadores electrónicos PubMed y Ovid. La búsqueda alcanzó un total de 2,499 artículos, de acuerdo a los criterios de inclusión y exclusión se seleccionaron 12 trabajos para realizar nuestra revisión bibliográfica. Resultado: la mayoría de los trabajos analizados son estudios tipo serie de casos retrospectivos. Se realizaron tres subgrupos según tipo de tratamiento para analizar los resultados. Discusión: la asociación entre fracturas de fémur proximal y coxartrosis ipsilateral es poco frecuente. Dentro de este grupo de fracturas las de tipo trocantérico son las que muestran con mayor frecuencia esta asociación. Se plantean dos opciones terapéuticas para resolver esta asociación tratar la fractura y la patología articular en un mismo acto quirúrgico mediante una artroplastia, o tratar primero la fractura mediante osteosíntesis y en una segunda cirugía la patología articular. El tratamiento mediante artroplastia disminuye el tiempo para la deambulación postoperatoria evitando así complicaciones médicas relacionadas a la enfermedad fracturaria, obteniendo mejores resultados funcionales a corto plazo. La osteosíntesis requiere un menor tiempo quirúrgico y una perdida sanguínea menor, siendo un procedimiento menos demandante técnicamente. La tasa de mortalidad no depende de la opción terapéutica, pero sí de la presencia de 3 o más comorbilidades y edad mayor a 80 años. Resulta importante conocer el tratamiento más adecuado para esta asociación de patologías, ello contribuiría a disminuir los efectos de la enfermedad fracturaria sobre este grupo de pacientes vulnerables. Conclusión: no existe la suficiente evidencia científica para afirmar que una opción terapéutica sea superior a la otra en estos pacientes.

ABSTRACT

Summary: Introduction: hip fractures and hip joint arthrosis are highly prevalent conditions among older adults. However, according to clinical examination, they are seldom seen together and today there is no general consensus on the best therapy for these associated conditions. The study aims to update existing knowledge on the treatment of trochanteric and subtrochanteric fractures that are associated to ipsilateral coxarthrosis in patients older than 65 years old. Method: we conducted a systematized search on Pubmed and Ovid including 2,499 articles and selected 12 studies to perform our bibliographic review based on inclusion and exclusion criteria. Result: most studies analysed are series of retrospective cases. Cases were classified them into three subgroups to analyse results. Discussion: the association between proximal femur fractures and ipsilateral coxarthrosis is rather unusual. When seen, trochanteric fractures are the most frequent ones. There are two therapeutic options to treat this condition treating the fracture and the articulation in the same surgery, by means of an arthroplasty, or treating the fracture first with osteosynthesis and operating afterwards to treat the articulation condition. Arthroplasty reduces the time of postoperative ambulation and thus avoids medical complications in connection with the fracture disease, what results in better functional outcome in the short term. Osteosynthesis requires a shorter surgery and implies smaller blood loss, what makes it less technically demanding as a procedure. The mortality rate does not depend on the therapy chosen, but on the presence of three or more comorbilities, or the patient being older than 80 years old. It is important to define what the most appropriate treatment is for these associated conditions, what would contribute to reducing the effects of the fracture on this group of vulnerable patients. Conclusion: there is no sufficient scientific evidence to state whether one therapy is better than the other one in these patients.

RESUMO

Resumo Introdução: as fraturas de quadril e coxartrose são patologias com alta incidência na população idosa. Apesar disso, é frequente a observação clínica de que não estão associados. Não há consenso sobre qual a melhor opção terapêutica para essa associação. O objetivo deste estudo é atualizar o conhecimento sobre o tratamento das fraturas trocantéricas-subtrocantéricas associadas à coxartrose ipsilateral em pacientes com mais de 65 anos. Materiais e métodos: foi realizada uma busca sistemática nas bases PubMed e Ovid. Foram encontrados 2.499 artigos; após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 12 artigos para realização de nossa revisão bibliográfica. Resultado: a maioria dos estudos analisados são séries de casos retrospectivos. Para análise dos resultados, foram divididos em três subgrupos de acordo com o tipo de tratamento. Discussão a associação entre fratura de fêmur proximal e coxartrose ipsilateral é rara. Dentro desse grupo de fraturas, as do tipo trocantérica são as que mais frequentemente apresentam essa associação. Duas opções terapêuticas são propostas para resolver essa associação tratar a fratura e a patologia articular no mesmo ato cirúrgico por meio de uma artroplastia, ou tratar a fratura primeiro por osteossíntese e em uma segunda cirurgia a patologia articular. O tratamento por artroplastia reduz o tempo de deambulação pós-operatória, evitando complicações médicas relacionadas à doença da fratura, obtendo melhores resultados funcionais em curto prazo. A osteossíntese requer menos tempo cirúrgico e menos perda sanguínea, sendo um procedimento menos exigente tecnicamente. A taxa de mortalidade não depende da opção terapêutica, mas sim da presença de 3 ou mais comorbidades e idade superior a 80 anos. É importante identificar o tratamento mais adequado para esta associação de patologias, o que ajudaria a reduzir os efeitos da patologia da fratura neste grupo de pacientes vulneráveis. Conclusão: não há evidências científicas suficientes para afirmar que uma opção terapêutica seja superior a outra nestes pacientes.