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Bacteriologia das shigeloses / Bacteriology of shigellosis
Taunay, Augusto de E.
  • Taunay, Augusto de E; Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. BR
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 11(1-2): e33209, jan.29, 1951. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1395487
RESUMO
Depois de breve revisão sobre a literatura brasileira referente às shigeloses, o autor descreve os métodos e o material que usou na execução deste trabalho. Usou, como meios de cultura para isolamento de bacilos disentéricos, o ágar S. S. e o ágar de Holt, Harris e Teague. Na identificação das bactérias isoladas, empregou provas bioquímicas usuais e, em seguida, aglutinação com soros polivalentes e, quando necessário, soros monovalentes. O método de obtenção desses soros, assim como a técnica da aglutinação foram descritas detalhadamente. Não pretendendo discutir questões de sistemática bacteriana, divide os bacilos disentéricos em 3 grupos 1o grupo manita + lactose - Sh. paradysenteriae, Sh. alkalescens, Sh. tietê; 2° grupo manita + lactose - Sh. sonnei, Sh. díspar; 3° grupo manita - lactose + Sh. dysenteriae, Sh. ambígua, Sh. sp, grupo Large-Sachs. Estudando cada grupo isoladamente, adota o critério de J. S. K. Boyd modificado por K. M. Wheeler para diferenciação dos vários tipos do grupo paradisentérico. Neste grupo, não conseguiu encontrar diferenças antigênicas entre Sh. paradysenteriae tipo IV e com o tipo descrito como Sh. saigon e, posteriormente, como Sh. rio, a não ser em pequenas variações nos componentes antigênicos de grupo. Adota o critério de Assis, separando a Sh. tietê da Sh. alkalescens; aceitando a existência, neste grupo, de variantes acidificadoras da lactose. Estuda o grupo manita-negativa, aceitando, em parte, como bacilos disentéricos, os tipos descritos por Large e Sachs. O material estudado pode ser dividido em 3 grupos 1o Pesquisa de bacilos disentéricos em 307 crianças, comparando o método do bastão retal com o da semeadura das fezes. Os resultados foram os seguintes bastão retal 75% de culturas positivas e cultura de fezes 57%; as bactérias isoladas foram as seguintes Sh. sonnei (12), Sh. paradysenteriae (9), Sh. alkalescens (6), Sh. ambigua (1); dentre estes, houve 5 casos fatais Sh. paradysenteriae (1), Sh, sonnei (2), Sh. alkalescens (2). 2o Estuda os resultados de 5.211 coproculturas realizadas num período de 4 anos em fezes com suspeita ou não de shigelose. O número de exames positivos foi de 497 e as espécies encontradas foram as seguintes Sh. paradysenteriae tipo I (16), tipo II (97), tipo III (30), tipo IV (28), tipo V (11), tipo VI (20), tipo VII (4), tipo VIII 2), não tipadas (18); Sh. alkalescens (73), Sh. tietê (50), Sh. sonnei (100), Sh. dysenteriae (6), Sh. ambigua (14), Sh. sp. Sachs Q 771 (3), Sh. sp. Sachs Q 454 (4). 3o Estuda a incidência de bacilos disentéricos nas fezes de 100 doentes portadores de enterolites crônicas. Em 23 doentes, pôde evidenciar a presença de shigelas nas fezes; as espécies isoladas foram as seguintes Sh. paradysenteriae (7), Sh. sonnei (3), Sh. alkcalescens (8), Sh. dispar (5), sendo que, em 2 casos, havia 2 bacilos disentéricos. O número de exames feitos nestes doentes variou de 2 a 15, com intervalos em geral de 1 semana, sendo interessante notar períodos longos em que o germe não podia ser evidenciado (AU).
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Bacteriology / Dysentery, Bacillary Language: Portuguese Journal: Rev. Inst. Adolfo Lutz Year: 1951 Type: Article Institution/Affiliation country: Instituto Adolfo Lutz/BR

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