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Retinopatia diabética, qualidade de vida e capacidade de resiliência: associação complexa / Diabetic retinopathy, qualify of life, and resilience: a complex association
Giusti, Daniela Abrahão; Isabel Amaral Tavares Pinheiro; Camile Hélen Pavan; Luisa Mendonça de Souza Pinheiro; Josiara Pereira Affonso; Gustavo Buchweitz Giusti; Ricardo Tavares Pinheiro; Karen Amaral Tavares Pinheiro.
  • Giusti, Daniela Abrahão; Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas. BR
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1400268
RESUMO
Introdução: Avaliar o quanto a Retinopatia Diabética (RD) pode interferir na qualidade de vida (QV) e alterar a capacidade de resiliência de pacientes diabéticos tipo 2 que realizam acompanhamento em clínica de referência em cidade no sul do Brasil. Métodos: Participaram 220 pacientes que realizaram o exame padrão ouro para RD (angiorretinografia fluoresceínica-AGF), avaliados entre junho/2015-outubro/2017. Instrumentos utilizados: Whoqol-Breff, Resilience Scale de Wagnild&Young, questionário autoaplicado (dados sociodemográficos, de saúde física e mental) e exames laboratoriais. Resultados: Prevalência de RD 73,3%( 18,76% leve e 81,24% moderada/grave). Pacientes com RD leve apresentaram níveis de glicemia de jejum em média 49,97 (p<0,01,IC 83,27;-16,67) mais elevados que aqueles sem RD e, em média, 20,50 (p=0,01,IC 50,60;-9,58) acima dos com RD moderada/grave. A capacidade de resiliência dos pacientes com RD moderada/grave foi em média 9,32 (p=0,01,IC2,05;16,59) acima daqueles com RD leve. Quanto à QV: domínio psicológico - pacientes com RD moderada/grave obtiveram médias 6,79 (p=0,02,IC-0,72;12,85) acima daqueles com RD leve; domínio social e Whoqol total esse mesmo grupo apresentou médias 9,27 (p=0,04,IC0,21;18,33) e 6,33 (p=0,02,IC1,05;11,60) vezes maiores quando comparados aos - com RD leve. A análise multivariada apresentou RP de 1,030 (IC 1.010 - 1.06) de piora da QV, quando ajustada para idade e glicemia de jejum, em relação aos pacientes com RD leve, quando comparados aos pacientes sem ou com RD moderada/grave. Conclusão: Pacientes com RD leve apresentaram piores níveis glicêmicos, pior capacidade de resiliência e QV quando comparados a pacientes com RD moderada/grave. A hiperglicemia crônica e a dificuldade de lidar com as limitações e mudanças que a RD impõe podem influenciar negativamente na evolução das complicações destes pacientes.
ABSTRACT
Introduction: To assess to which extent diabetic retinopathy (DR) can interfere with quality of life (QoL) and alter the resilience of patients with type 2 diabetes mellitus followed up by a referral clinic in a city in the South region of Brazil. Methods: Participants of this study were 220 patients who underwent the gold standard test for DR (fluorescein angiography [FA]) and were seen between June 2015 and October 2017. We used the WHOQoLBref and Wagnild & Young's Resilience Scale instruments, as well as a self-administered questionnaire (sociodemographic data, physical and mental health data) and laboratory examinations. Results: There was a prevalence of DR of 73.3% (18.76% of mild cases and 81.24% of moderate/severe cases). Patients with mild DR presented fasting glycemia levels that were on average 49.97 (p<0.01, CI-83.27;-16.67) higher than those without DR, and on average 20.50 (p=0.01, CI-50.60;-9.58) higher than those with moderate/severe DR. The resilience of patients with moderate/severe DR was on average 9.32 (p=0.01, CI2.05;16.59) higher than that of those with mild DR. As to their QoL, in the psychological domain, patients with moderate/severe DR obtained mean scores that were 6.79 (p=0.02,CI-0.72;12.85) higher than those with mild DR; as to the social domain and total WHOQoL scores, the same group presented mean scores 9.27 (p=0.04,CI0.21;18.33) and 6.33 (p=0.02,CI1.05;11.60) times higher when compared to those with mild DR. A multivariate analysis presented a prevalence ratio of 1.030 (CI1.010-1.06) of worsening QoL when adjusted for age and fasting glycemia considering patients with mild DR in comparison to those without DR or with moderate/severe DR. Conclusion: Patients with mild DR presented worse glycemic levels, as well as inferior resilience and QoL when compared to patients with moderate/severe DR. Chronic hyperglycemia and difficulties in coping with limitations and lifestyle changes imposed by DR can negatively influence the progression of complications in these patients.

C - Todos os direitos reservados

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul Year: 2022 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas/BR

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