Flow volume measurement of arterial venous and cerebrospinal fluid in patients with multiple sclerosis / Medição do volume de fluxo do líquido cefalorraquidiano e venoso arterial em pacientes com esclerose múltipla

ABSTRACT

Abstract Background Multiple sclerosis (MS) is usually described as an autoimmune disease, although the exact mechanism of the disease remains unknown. There have been studies reporting that venous flow abnormalities may be involved in the pathogenesis of MS or many of the associated clinical manifestations. Objective The aim of this study was to evaluate flow volumes of the middle cerebral artery (MCA), transverse sinus (TS), and cerebral aqueduct using phase contrast magnetic resonance imaging (PC-MRI) in relapsing-remitting MS patients and a control group. Methods We included 34 patients diagnosed by the McDonald criteria, revised in 2017, as well as 15 healthy controls matched by age and sex. The MRI scans were performed using a 1.5-T superconducting scanner. Axial T1-weighted, T2-weighted, and PC-MRI sequences were performed for the quantitative investigation of flow volume measurements. Quantitative analyses of flows were performed using flow analyses program PC-MRI angiography software. A circular region of interest was placed manually into the cerebral aqueduct, bilateral MCA, and TS. Results Flow volumes of the cerebral aqueduct and MCA were not statistically significant between the MS and control groups. The flow volumes of the TS for the patient group were lower than those of the control group, and this difference was statistically significant. Conclusions A reduced TS flow volume in MS patients was noted in the present study when compared with the control group, suggesting a relation between venous pathologies and MS. Further studies are needed to understand whether this relation is causal or epiphenomenal.

RESUMO

Resumo Antecedentes A esclerose múltipla (EM) é comumente descrita como uma doença autoimune, embora seu mecanismo exato permaneça desconhecido. Há estudos que afirmam que anormalidades no fluxo venoso podem estar relacionadas à patogênese da EM ou a muitas das manifestações clínicas associadas. Objetivo O objetivo deste estudo é avaliar os volumes de fluxo da artéria cerebral média (ACM), do seio transverso (ST) e do aqueduto cerebral usando ressonância magnética com contraste de fase (PC-MRI) em com EM recorrente-remitente. Métodos Incluímos 34 pacientes diagnosticados pelos critérios de McDonald, revisados em 2017, além de 15 controles saudáveis pareados por idade e gênero. A ressonância magnética foi realizada usando um scanner supercondutor de 1,5 T. As sequências de PC-RM axiais, ponderadas em T1 e ponderadas em T2 foram realizadas para investigação quantitativa das medidas de volume de fluxo. As análises quantitativas de fluxo foram realizadas usando o software de angiografia PC-MRI do programa de análise de fluxo. Uma região circular de interesse foi localizada manualmente no aqueduto cerebral, ACM bilateral e ST. Resultados Os volumes de fluxo do aqueduto cerebral e da ACM não foram estatisticamente significantes entre o grupo de pacientes e os controles. Os volumes ST do grupo de pacientes foram menores que os do grupo controle, e essa diferença foi estatisticamente significante. Conclusões No presente estudo, um menor volume de fluxo ST foi registrado em pacientes com EM em comparação ao grupo controle, sugerindo uma relação entre patologias venosas e EM; Mais estudos são necessários para entender se essa relação é causal ou um fenômeno secundário.