A century of skinfolds for body composition estimation: what we learned? / Um século das dobras cutâneas para estimativa da composição corporal: o que aprendemos?

ABSTRACT

abstract In 2021, we reached the centenary of the creation of the first body composition assessment model based on the use of skinfolds. A hundred years after Matiegka's application in 1921 to the analysis of "human efficiency", this point of view study seeks to bring reflections on the continuous applicability of the method, historical points, relevant advances, and possible projections for the future. Indeed, the comparability of skinfolds with multicompartmental reference methods shows several advantages and disadvantages; if on the one hand we have low cost, speed, and reproducibility, on the other hand we have problems associated with the quality of the equipment, the evaluator's skill and mainly the adequate choice of the predictive model. Thus, when it comes to the assessment of body composition, skinfolds are still a good option for application in different contexts by health professionals as long as the evaluator pays attention to the critical aspects that may represent sources of errors (for example, the level of training/experience, correct skinfold location). Even with the numerous advances in the area, there is solidity and continuity for the application of skinfolds for the future.

RESUMO

resumo No ano de 2021 chegamos ao centenário da criação do primeiro modelo de avaliação da composição corporal a partir do uso de dobras cutâneas. Passado cem anos da aplicação por Matiegka em 1921 para análise da "eficiência humana", esse estudo de ponto de vista busca trazer reflexões sobre a contínua aplicabilidade do método, pontos históricos, avanços relevantes e possíveis projeções para o futuro. De fato, a comparabilidade das dobras cutâneas com métodos de referência multicompartimanentais mostra diversas vantagens e desvantagens; se por um lado temos o baixo custo, rapidez, reprodutibilidade, por outro lado temos problemas associados a qualidade do equipamento, habilidade do avaliador e principalmente a escolha adequada do modelo preditivo. Deste modo, em se tratando de avaliação da composição corporal, as dobras cutâneas continuam sendo uma boa opção de aplicação em diferentes contextos por profissionais da saúde desde que o avaliador se atente aos aspectos críticos que podem representar fontes de erros (por exemplo o nível de treinamento/experiência, local correto da prega cutâneas). Mesmo com os inúmeros avanços da área, percebe-se uma solidez e continuidade para a aplicação das dobras cutâneas para o futuro.