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Prevalência e fatores associados à dor musculoesquelética em trabalhadores da enfermagem / Prevalence and factors associated with musculoskeletal pain in nursing workers / Prevalencia y factores asociados al dolor musculoesquelético en los trabajadores de enfermería
Cardoso, Ana Carla Andrada; Faria, Anna Laura Mendonça; Reis, Fernanda Toscano Braga; Gomes Júnior, Silon de Souza; Guerra, Heloísa Silva.
  • Cardoso, Ana Carla Andrada; Universidade de Rio Verde. Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica. Aparecida de Goiânia. BR
  • Faria, Anna Laura Mendonça; Universidade de Rio Verde. Aparecida de Goiânia. BR
  • Reis, Fernanda Toscano Braga; Universidade de Rio Verde. Aparecida de Goiânia. BR
  • Gomes Júnior, Silon de Souza; Universidade de Rio Verde. Aparecida de Goiânia. BR
  • Guerra, Heloísa Silva; Universidade de Rio Verde. Faculdade de Medicina. Aparecida de Goiânia. BR
Rev. baiana saúde pública ; 46(3): 116-133, 20220930.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1417635
RESUMO
Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho englobam uma grande variedade de lesões que causam dor em ossos, articulações, músculos, ou estruturas circunjacentes, de forma aguda ou crônica, focal ou difusa. Eles afetam 33% dos adultos e são responsáveis por 29% do absenteísmo do trabalho por doenças. A quantidade de casos vem aumentando anualmente devido à organização das empresas, pautada na produtividade e no lucro, desconsiderando os limites físicos e psicossociais dos trabalhadores. Os objetivos desta pesquisa são determinar a prevalência de dor musculoesquelética em trabalhadores da enfermagem e conhecer seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal com 99 profissionais da enfermagem, em que foi utilizado como instrumento o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Dos 99 trabalhadores avaliados, 84,8% referiram dor nos últimos 12 meses e 54,5% nos sete dias anteriores à pesquisa. As regiões mais acometidas foram tornozelos/pés (48,8%) e parte inferior das costas (42,9%). O tempo na função, o esforço físico, a presença de doença osteomuscular prévia, a idade e o tempo sentado foram alguns fatores que aumentaram a ocorrência dos sintomas. A prevalência de dor musculoesquelética nos profissionais de enfermagem foi alta e fatores do perfil pessoal, laboral, de saúde e comportamental foram identificados como potencialmente negativos para o desfecho.
ABSTRACT
Work-related musculoskeletal disorders encompass a wide variety of injuries that cause pain in bones, joints, muscles, or surrounding structures, acutely or chronically, focal or diffuse. They affect 33% of adults and account for 29% of work absenteeism due to illness. The number of cases has been increasing annually due to institutional organization based on productivity and profit, disregarding the physical and psychosocial limits of workers. Hence, this study sought to determine the prevalence of musculoskeletal pain in nursing workers and its associated factors. A cross-sectional study was conducted with 99 nursing professionals using the Nordic Musculoskeletal Symptom Questionnaire. Of the 99 nursing professionals evaluated, 84.8% reported pain in the last 12 months and 54.5% in the seven days prior to the survey. Ankles/feet (48.8%) and lower back (42.9%) were the most affected regions. Factors such as time on the job, physical effort, presence of previous musculoskeletal disease, age and sitting time increased the occurrence of symptoms. Results showed a high prevalence of musculoskeletal pain in nursing professionals. Personal, work, health and behavioral factors were identified as potentially negative for the outcome.
RESUMEN
Los trastornos musculoesqueléticos relacionados con el trabajo abarcan una gran variedad de lesiones que causan dolor en huesos, articulaciones, músculos o estructuras circundantes; de tipo aguda o crónica, focal o difusa. Afectan al 33% de los adultos y son responsables del 29% del ausentismo laboral por enfermedad. El número de casos ha ido en aumento anualmente debido a la organización de las empresas en función de la productividad y el beneficio, desconociendo los límites físicos y psicosociales de los trabajadores. Este estudio pretende determinar la prevalencia del dolor musculoesquelético en los trabajadores de Enfermería y conocer sus factores asociados. Este es un estudio transversal, realizado con 99 profesionales de Enfermería con el uso del Cuestionario Nórdico de Síntomas Musculoesqueléticos. De los 99 profesionales de Enfermería evaluados, el 84,8% refirieron haber sufrido dolor en los últimos 12 meses, y el 54,5% en los siete días previos a la encuesta. Las regiones más afectadas fueron tobillos/pies (48,8%) y zona lumbar (42,9%). El tiempo en el trabajo, el esfuerzo físico, la presencia de enfermedad musculoesquelética previa, la edad y el tiempo sentado fueron algunos de los factores que aumentaron la aparición de síntomas. La prevalencia de dolor musculoesquelético en los profesionales de Enfermería fue alta, y los factores personales, laborales, de salud y conductuales fueron identificados como potencialmente negativos para el desenlace.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Bone and Bones / Occupational Health Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors / Screening study Language: Portuguese Journal: Rev. baiana saúde pública Journal subject: Public Health Year: 2022 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de Rio Verde/BR

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