Your browser doesn't support javascript.
loading
Perfil clínico e hemodinâmico de pacientes consecutivos com estenose aórtica valvar estudados na era pré-implante transcateter valvar aórtico em instituição acadêmica. Análise comparativa da avaliação invasiva com a ecocardiográfica / Clinical and hemodynamic profile of consecutive patients with aortic valve stenosis studied in the pre-transcatheter aortic valve implantation era at an academic institution. Comparative analysis of invasive evaluation with echocardiography
Garcia, Larissa Rodrigues; Campos, Felipe Araújo; Marin-Neto, José Antônio; Angelo, Renata Nabeiro Dias; Capodifoglio, Isabela Scatolini; Moreira, Henrique Turin; Schmidt, André; Romano, Minna Moreira Dias; Badran, André Vannuchi; Lima-Filho, Moyses de Oliveira; Lago, Igor Matos; Chierice, João Reynaldo Abbud.
  • Garcia, Larissa Rodrigues; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas. Ribeirão Preto. BR
  • Campos, Felipe Araújo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Ribeirão Preto. BR
  • Marin-Neto, José Antônio; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Ribeirão Preto. BR
  • Angelo, Renata Nabeiro Dias; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas. Ribeirão Preto. BR
  • Capodifoglio, Isabela Scatolini; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas. Ribeirão Preto. BR
  • Moreira, Henrique Turin; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Hospital das Clínicas. Ribeirão Preto. BR
  • Schmidt, André; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Clínica Médica. Ribeirão Preto. BR
  • Romano, Minna Moreira Dias; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Clínica Médica. Ribeirão Preto. BR
  • Badran, André Vannuchi; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Ribeirão Preto. BR
  • Lima-Filho, Moyses de Oliveira; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Ribeirão Preto. BR
  • Chierice, João Reynaldo Abbud; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Laboratório de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista. Ribeirão Preto. BR
J. Transcatheter Interv ; 312023. tab; ilus
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1435514
RESUMO

Introdução:

Face à melhor compreensão da fisiopatologia da estenose valvar aórtica, cresceu paralelamente a complexidade da avaliação de sua gravidade, persistindo relevante incerteza quanto à aplicabilidade dos métodos invasivos pelo cateterismo cardíaco e os não invasivos, com base em ecocardiografia. O objetivo deste estudo foi analisar os padrões hemodinâmicos da avaliação com ecocardiografia comparativamente à estimativa da gravidade da estenose aórtica com o cateterismo em pacientes consecutivos referidos para avaliação diagnóstica por laboratório de hospital acadêmico terciário no triênio 2016-2018.

Métodos:

Estudo observacional, descritivo e retrospectivo das características clínicas e dos resultados das avaliações da gravidade da estenose valvar aórtica obtidas em 96 pacientes consecutivos, por meio de cateterismo e ecocardiografia.

Resultados:

Amostra populacional de 49 homens e 47 mulheres, com mediana de idade de 66,5 (56,5 a 72,8) anos, estenose valvar aórtica degenerativa em 49% e reumática em 40%, além de diversas comorbidades, inclusive doença coronária (37%). Pelo cateterismo, com base no gradiente pico de 48 (20 a 68), a estenose valvar aórtica foi avaliada como grave em 56%, sendo a pressão telediastólica ventricular de 20mmHg (16 a 30mmHg). Pela ecocardiografia, a área valvar foi 0,9cm2 (0,7 a 1,2cm2), sendo indexado 0,5cm2/m2 (0,43 a 0,5cm2/m2), com gradiente pico de 62±26 mmHg. A estenose valvar aórtica foi considerada severa em 69,2%. Houve discordância entre os métodos sobre a severidade da estenose valvar aórtica em 30% dos exames, com coeficiente de Spearman entre área valvar pelo ecocardiograma e gradiente pico pelo cateterismo de -0,7 (p<0,001).

Conclusão:

Em amostra representativa dos vários padrões hemodinâmicos, a avaliação da gravidade da estenose valvar aórtica, como praticada rotineiramente em laboratório acadêmico, limitou-se à medida de pico de gradiente transvalvar. A estimativa da área valvar pelo método ecocardiográfico, sendo indireta e também passível de crítica, contribui para as discrepâncias encontradas, tornando-se justificável buscar o aperfeiçoamento de ambos os métodos, em vista da complexidade clínica e hemodinâmica detectada.
ABSTRACT

Background:

In view of the better understanding of the pathophysiology of aortic valve stenosis, the complexity of assessing its severity has simultaneously grown, with relevant uncertainty persisting as to the applicability of invasive methods by cardiac catheterization and non-invasive methods based on echocardiography. The objective of this study was to analyze the hemodynamic patterns of evaluation with echocardiography compared to the estimation of severity of aortic stenosis with catheterization in consecutive patients referred for diagnostic evaluation by the laboratory of a tertiary academic hospital in the 2016 to 2018 triennium.

Methods:

An observational, descriptive and retrospective study of clinical characteristics and results of assessments of severity of aortic valve stenosis obtained in 96 consecutive patients, through catheterization and echocardiography.

Results:

A population sample of 49 men and 47 women, with a median age of 66.5 (56.5 to 72.8) years, degenerative aortic valve stenosis in 49%, and rheumatic aortic stenosis in 40%, in addition to several comorbidities, including coronary disease (37%). Using catheterization, based on the peak gradient of 48 (20 to 68), aortic valve stenosis was assessed as severe in 56%, with ventricular end-diastolic pressure of 20mmHg (16 to 30mmHg). Using echocardiography, the valve area was 0.9cm2 (0.7 to 1.2cm2), indexed valve area was 0.5cm2/m2 (0.43 to 0.5cm2/m2), with peak gradient of 62±26mmHg. Aortic valve stenosis was considered severe in 69.2%. There was disagreement between the methods regarding severity of aortic valve stenosis in 30% of exams, with a Spearman coefficient between the valve area on the echocardiogram and the peak gradient on catheterization of -0.7 (p<0.001).

Conclusion:

In a representative sample of various hemodynamic patterns, the assessment of severity of aortic valve stenosis, as routinely practiced in an academic laboratory, was limited to measuring the peak transvalvular gradient. The estimation of the valve area using the echocardiographic method was indirect and also subject to criticism, and contributed to the discrepancies found, rendering it justifiable to seek the improvement of both methods, in view of the clinical and hemodynamic complexity detected.



Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Observational study Language: English / Portuguese Journal: J. Transcatheter Interv Journal subject: Ciˆncias Humanas / Fisiologia Year: 2023 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Observational study Language: English / Portuguese Journal: J. Transcatheter Interv Journal subject: Ciˆncias Humanas / Fisiologia Year: 2023 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR