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Sexual violence during pregnancy: cross-sectional study with women in puerperium / Violência sexual durante a gravidez: estudo transversal com mulheres no puerpério
Franco, Mariana Pércia Namé de Souza; Silva, Fernanda Diniz e; Assis, Ana Luíza de Oliveira; Frigini, Heloisa Fracaloss; Traverzim, Maria Aparecida dos Santos; Drezett, Jefferson; Abreu, Luiz Carlos.
  • Franco, Mariana Pércia Namé de Souza; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqu. São Paulo. BR
  • Silva, Fernanda Diniz e; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Assis, Ana Luíza de Oliveira; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Frigini, Heloisa Fracaloss; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Traverzim, Maria Aparecida dos Santos; Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqui. São Paulo. BR
  • Drezett, Jefferson; Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade - Faculdade de Saúde Pública da USP. Disciplina de Saúde Sexual, Reprodutiva e Genética Populacional - Faculdade de Medicina do ABC. Santo André. BR
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1436151
ABSTRACT

Introduction:

sexual violence during pregnancy is a serious violation of human rights and reproductive rights. Its prevalence is variable and multifactorial, depending on the analyzed territory and sociocultural and economic factors, requiring permanent monitoring.

Methods:

a cross-sectional study conducted at the Mandaqui Hospital, São Paulo, Brazil. The Abuse Assessment Screen (AAS) was applied to 350 puerperium women, with the outcome of suffering or not sexual violence during pregnancy, with data collected between September and December 2021. Sociodemographic and reproductive data were considered. We used an urn technique, with pre-coded data analyzed in EpiInfo® by Pearson's Chi-square and Mann Whitney test, adopting p<0.05 and 95% CI. Research approved by the Research Ethics Committee, CAAE No. 50580421.5.0000.5551.

Results:

we found eight cases of sexual violence (2.3%) and sample loss of 18.9%. Women who suffered sexual violence reported more physical violence in the last 12 months (25.0% x 6.1% - p=0.033, OR/CI 0.19 0.03-1.03) and fear of the most frequent intimate partner (25.0% x 3.5% - p=0.002, OR/CI 0.10 0.01-0.59), but we did not find a difference in the history of suffering violence before the age of 15 and by the partner throughout life. There was no difference in age, schooling, race/color, union, income and work. The same occurred for reproductive aspects, with no difference regarding the occurrence of prematurity, high-risk pregnancy, reproductive planning and tobacco/alcohol use during pregnancy.

Conclusion:

the prevalence of sexual violence during pregnancy was lower than in other Brazilian studies and populations from other countries. Women with sexual violence during pregnancy face a daily life of fear and more frequent physical violence. The high history of suffering violence before the age of 15 and experiencing physical or emotional violence by the intimate partner can aggravate the situation. The high history of violence and fear of the partner may have contributed to eventual understatement.
RESUMO

Introdução:

a violência sexual durante a gravidez é grave violação de direitos humanos e de direitos reprodutivos. Sua prevalência é variável e multifatorial, dependendo do território analisado e de fatores socioculturais e econômicos, exigindo permanente monitoramento.

Método:

estudo transversal conduzido no Conjunto Hospitalar do Mandaqui, São Paulo, Brasil. Foi aplicado o Abuse Assessment Screen (AAS) para 350 puérperas, com desfecho de sofrer ou não violência sexual na gravidez, com dados coletados entre setembro e dezembro de 2021. Dados sociodemográficos e reprodutivos foram considerados. Empregamos técnica de urna, com dados pré-codificados analisados em EpiInfo® por Qui-quadrado de Pearson e teste de Mann Whitney, adotando valor de p<0,05 e IC de 95%. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa, CAAE nº 50580421.5.0000.5551.

Resultados:

verificamos oito casos de violência sexual (2,3%) e perda de amostra de 18,9%. Mulheres que sofreram violência sexual reportaram mais violência física nos últimos 12 meses (25,0% x 6,1% - p=0,033, OR/IC 0,19 0,03-1,03) e medo do parceiro íntimo mais frequente (25,0% x 3,5% - p=0,002, OR/IC 0,10 0,01-0,59), mas não constatamos diferença no antecedente de sofrer violência antes dos 15 anos e pelo parceiro ao longo da vida. Não observamos diferença quanto a idade, escolaridade, raça/cor, união, renda e trabalho. O mesmo ocorreu para aspectos reprodutivos, sem diferença quanto a ocorrência de prematuridade, gestação de alto risco, planejamento reprodutivo e uso de tabaco/álcool na gestação.

Conclusão:

a prevalência de violência sexual na gestação foi menor do que em outros estudos brasileiros e populações de outros países. Mulheres com violência sexual na gestação enfrentam um cotidiano de medo e de violência física mais frequente. O antecedente elevado de sofrer violência antes dos 15 anos e de experimentar violência física ou emocional pelo parceiro íntimo pode agravar a situação. O elevado antecedente de violência e de medo do parceiro pode ter colaborado para eventual subdeclaração.

C - Todos os direitos reservados


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Observational study / Prevalence study / Risk factors Language: English / Portuguese Journal: Journal of Human Growth and Development (Impresso) Year: 2022 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqu/BR / Departamento de Obstetrícia e Ginecologia - Conjunto Hospitalar do Mandaqui/BR / Departamento de Saúde, Ciclos de Vida e Sociedade - Faculdade de Saúde Pública da USP/BR

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