Autorregulação afetiva: aspectos cognitivos e emocionais na experiência com o câncer / Affective self-regulation: cognitive and emotional aspects in the experience with cancer

RESUMO

Foi analisado se a autorregulação afetiva de mulheres com câncer de mama interfere no enfrentamento do câncer e na busca pela cura. Para tanto, participaram 40 mulheres com câncer de mama de uma instituição de saúde especializada em prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer. Os instrumentos utilizados foram Escala de Resiliência, Escala de Coping Religioso/Espiritual Abreviada e Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas. Os resultados apontaram que há relação positiva significante entre autorregulação afetiva e melhores modos de enfrentamento, ou seja, quanto maior for o nível de resiliência e espiritualidade de um indivíduo, melhor será o seu modo de enfrentamento em situações adversas e estressoras. Conclui-se que a autorregulação afetiva pode interferir no bem-estar físico, mental e social de mulheres com câncer de mama em quimioterapia, bem como em suas estratégias de modos de enfrentamento dos problemas.

ABSTRACT

It was analyzed whether the affective self-regulation of women with breast cancer interferes in coping with cancer and in seeking a cure. For this, 40 women with breast cancer from a health institution specialized in prevention, diagnosis, and treatment of cancer participated in the study. The instruments used were the Resilience Scale, the Brief Spiritual/Religious Coping Scale, and the Ways of Coping Checklist. The results pointed out that there is a significant positive relationship between affective self-regulation and better ways of coping, that is, the higher the level of resilience and spirituality of an individual, the better his/her way of coping in adverse and stressful situations. It is concluded that affective self-regulation can interfere in the physical, mental, and social well-being of women with breast cancer undergoing chemotherapy, as well as in their strategies for coping with problems.