Pain intensity and depression level in chronic temporomandibular disorders patients / Intensidade da dor e nível de depressão em pacientes com disfunção temporomandibular crônica

ABSTRACT

Aim: The aim of this study was to assess the correlation between pain intensity and the level of depression in pa-tients with chronic temporomandibular disorders (TMD). Materials and methods: Fifty-five volunteers diagnosed by the Research Diagnostic Criteria (RDC/TMD) were assessed for pain intensity and level of depression. Pain intensity and level of depression were assessed using a visual analysis scale and Beck depression inventory, respectively. Data analysis was conducted using confi-dence intervals and Pearson's chi-square test (p< 0.05). Results: The results demonstrated that non-depressed individuals (43.6%) showed a mean pain intensity of 28.27mm, those with mild depression (38.2%) 34.24mm, and those moderate depression (18.2%) 50.7mm. Statistical analysis showed that there was a positive and significant correlation between pain intensity and level of depres-sion (p=0.004). Discussion: This study found a positive correlation between painintensity and depression level in chronic TMD patients. However, it has not been elu-cidated yet how TMD are correlated to depression and in which way depression can influence its onset and perpetuation. Conclusion: The levelof depression may play an important role in the intensity of chronic pain, therefore, a multidisciplinary intervention seems to be important for the treatment success.

RESUMO

Objetivo: Este estudo objetivou avaliar a correlação entre a intensidade da dor e o nível de depressão em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) crônica. Materiais e métodos: Cinquenta e cinco voluntários diagnosticados pelos Critérios de diagnóstico para pesquisa das disfunções temporomandibulares (RDC / DTM) foram avaliados quanto à intensidade da dor e nível de depressão. A intensidade da dor e o nível de depressão foram avaliados por meio da escala analógica visual e do inventário de depressão de Beck, respectivamente. A análise dos dados foi realizada usando intervalos de confiança e teste do qui-quadrado de Pearson (p <0,05). Resultados: Os resultados demonstraram que os não deprimidos (43,6%) registraram média de intensidade de dor de 28,27mm, os com depressão leve (38,2%), 34,24mm, e os com depressão moderada (18,2%), 50,7mm. A análise estatística mostrou que houve correlação positiva e significativa entre a intensidade da dor e o nível de depressão (p=0,004). Discussão: Este estudo encontrou uma correlação positiva entre a intensidade da dor e o nível de depressão em pacientes com DTM crônica. No entanto, ainda não foi elucidado como a DTM está relacionada à depressão e de que forma a depressão pode influenciar seu aparecimento e perpetuação. Conclusão: O nível de depressão pode desempenhar um papel importante na intensidade da dor crônica, portanto, uma intervenção multidisciplinar parece ser importante para o sucesso do tratamento.