Your browser doesn't support javascript.
loading
Discapacidad mental y bioética: de la postergación a las oportunidades
Pérez-Ayala, Manuel.
  • Pérez-Ayala, Manuel; s.af
Rev. colomb. bioét ; 16(2)dic. 2021.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535739
RESUMEN
Propósito/Contexto. La discapacidad mental altera el curso natural de la existencia humana porque impacta la construcción de la propia identidad y la interacción con el contexto en el que se habita. Pese a su relevancia, la discapacidad mental no ha estado en el centro del debate bioético. En el presente artículo se exponen algunas de las razones de esa postergación en este debate, revisando desde los modelos comprensivos anteriormente imperantes hasta los nuevos que incorporan principios éticos entre sus ejes. Metodología/Enfoque. Se revisaron los distintos modelos desde donde se comprende la discapacidad mental, comenzando por los de enfoque médico y social hasta los recientes modelos biopsicosociales y de la diversidad. Se identifica que los primeros modelos tenían el concepto de capacidad como eje teórico y que los actuales se proponen develar y erradicar la lógica de la exclusión aún no superada. Resultados/Hallazgos. La bioética tendría el doble rol de servir como modelo comprensivo y de instrumento que posibilite el debate ético en sociedades pluralistas, al propiciar abordajes ético-ontológicos útiles para el desarrollo de políticas sociosanitarias que permitan alcanzar la plena dignidad de las personas. Discusión/Conclusiones/Contribuciones. Se concluye que, si bien la bioética no ha sido indiferente al debate sobre discapacidad mental, esta tampoco ha estado en el centro de su interés ni ha logrado constituir un aporte para superar la postergación. A los profesionales expertos les cabe guiar a otros escenarios de impacto social, más allá de la investigación y de lo académico, de manera que los entornos educativos, culturales y comunitarios se conecten mejor alrededor de esa problemática.
ABSTRACT
Purpose/Context. Mental disability alters the natural course of human existence because it impacts the construction of one's identity and the interaction with the context in which one lives. Despite its relevance, mental disability has not been at the center of the bioethical debate. This article presents reasons for this postponement in the bioethical debate, ranging from the previously prevailing comprehensive models to new models that incorporate ethical principles into their pivotal elements. Methodology/Approach. We reviewed multiple models from which mental disability is understood, from the medical and social approach to the recent biopsycho-social and diversity models. We identified that the first models had the concept of ability as a theoretical line and current ones intend to unveil and eradicate the logic of exclusion not yet overcome. Results/Findings. Bioethics would have the dual role of serving as a comprehensive model and an instrument that enables ethical debate in pluralistic societies by promoting practical ethical-ontological approaches to develop socio-health policies and achieve the full dignity of individuals. Discussion/Conclusions/Contributions. While bioethics has not been indifferent to the debate on mental disability, it has not been its interest, nor has it been able to contribute to overcoming postponement. It is up to experts to guide other social impact settings beyond research and academia for educational, cultural, and community environments to better connect to this problem.
RESUMO
Objetivo/contexto. A deficiência mental altera o curso natural da existência humana porque impacta a construção da própria identidade e a interação com o contexto no qual habita-se. Apesar da sua relevância, a deficiência mental não tem estado no centro do debate bioético. No presente artigo expõem-se algumas das razões desse adiamento no debate bioético, revisando desde os modelos compreensivos anteriormente imperantes até os modelos novos que incorporam princípios éticos entre seus eixos. Metodologia/Abordagem. Foram revisados os diferentes modelos desde onde se compreende a incapacidade mental, começando pelos de enfoque médico e social até os recentes modelos biopsicossociais e da diversidade. Identifica-se que os primeiros modelos tinham o conceito de capacidade como eixo teórico e que os atuais propõem-se revelar e erradicar a lógica da exclusão ainda não superada. Resultados/Descobertas. A bioética teria o duplo papel de servir como modelo compreensivo e de instrumento que possibilite o debate ético em sociedades pluralistas, ao propiciar abordagens ético-ontológicos úteis para o desenvolvimento de políticas sociosanitárias que permitam alcançar a plena dignidade das pessoas. Discussão/Conclusões/Contribuições. Conclui-se que, embora a bioética não tenha sido indiferente ao debate sobre a deficiência mental, esta também não tem estado no centro de seu interesse nem tem conseguido constituir um contributo para superar o adiamento. Aos profissionais especializados devem ser orientados para outros cenários de impacto social, para além da investigação e do académico, de modo a que os ambientes educativos, culturais e comunitários se relacionem melhor em torno desta problemática.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Spanish Journal: Rev. colomb. bioét Journal subject: Bioethics / Biotecnologia / Ethics / Sa£de P£blica Year: 2021 Type: Article

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Language: Spanish Journal: Rev. colomb. bioét Journal subject: Bioethics / Biotecnologia / Ethics / Sa£de P£blica Year: 2021 Type: Article