Mortality trend due to HIV/AIDS among women in Porto Alegre/RS from 2007 to 2017 / Tendência de mortalidade por HIV/AIDS entre mulheres em Porto Alegre/RS de 2007 a 2017 / Tendencia de mortalidad por VIH/SIDA entre mujeres en Porto Alegre/RS de 2007 a 2017

ABSTRACT

Background and Objectives: Porto Alegre is among the state capitals of Brazil with the highest magnitude of epidemiological indicators in relation to people living with HIV/AIDS, impacting the mortality indicators of this population. This study aimed to analyze the temporal trend of deaths from HIV/AIDS in women residents of the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil, from 2007 to 2017, considering age groups, skin color and education. Method: this is an ecological time series study on the trend of HIV/AIDS mortality rates among women living with HIV residents in the city of Porto Alegre, RS. Unadjusted and standardized mortality rates were calculated according to age group, skin color and education. For trend analysis, Prais-Winsten generalized linear regression was used. Results: 1,603 deaths related to HIV/AIDS were identified in women living in the city during the study period. Mortality coefficients were higher in white, less educated women, with an increasing trend among those over 60 years of age (95%CI 0.044; 0.029) with a decline for those in the age group between 20 and 29 (95%CI - 0.566; - 0.120). Conclusion: changes in the epidemiological scenario of HIV/AIDS draw attention to the care of people over 60 years of age and with less education, requiring efforts from healthcare networks to prevent deaths.(AU)

RESUMO

Jutificativa e Objetivos: Porto Alegre está entre as capitais estaduais do Brasil com maior magnitude de indicadores epidemiológicos em relação às pessoas vivendo com HIV/AIDS, impactando os indicadores de mortalidade dessa população. Este estudo teve como objetivo analisar a tendência temporal de mortes por HIV/AIDS em mulheres residentes na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, de 2007 a 2017, considerando grupos etários, cor da pele e educação. Método: trata-se de um estudo de série temporal ecológica sobre a tendência das taxas de mortalidade por HIV/AIDS entre mulheres vivendo com HIV residentes na cidade de Porto Alegre, RS. As taxas de mortalidade não ajustadas e padronizadas foram calculadas de acordo com grupo etário, cor da pele e educação. Para análise de tendência, foi utilizada regressão linear generalizada de Prais-Winsten. Resultados: Foram identificadas 1.603 mortes relacionadas ao HIV/AIDS em mulheres residentes na cidade durante o período do estudo. Os coeficientes de mortalidade foram mais altos em mulheres brancas, menos escolarizadas, com uma tendência crescente entre aquelas com mais de 60 anos de idade (IC95% 0,044; 0,029) com declínio para aquelas na faixa etária entre 20 e 29 anos (IC95% -0,566; -0,120). Conclusão: Mudanças no cenário epidemiológico do HIV/AIDS chamam a atenção para o cuidado de pessoas com mais de 60 anos de idade e com menor escolaridade, exigindo esforços das redes de saúde para prevenir mortes.(AU)

RESUMEN

Antecedentes y Objetivos: Porto Alegre está entre las capitales estatales de Brasil con la mayor magnitud de indicadores epidemiológicos en relación a las personas que viven con VIH/SIDA, impactando los indicadores de mortalidad de esta población. Este estudio tuvo como objetivo analizar la tendencia temporal de muertes por VIH/SIDA en mujeres residentes en la ciudad de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, de 2007 a 2017, considerando grupos de edad, color de piel y educación. Método: se trata de un estudio de serie temporal ecológica sobre la tendencia de las tasas de mortalidad por VIH/SIDA entre mujeres que viven con VIH residentes en la ciudad de Porto Alegre, RS. Se calcularon tasas de mortalidad no ajustadas y estandarizadas según grupo de edad, color de piel y educación. Para el análisis de tendencia, se utilizó la regresión lineal generalizada de Prais-Winsten. Resultados: Se identificaron 1.603 muertes relacionadas con el VIH/SIDA en mujeres residentes en la ciudad durante el período de estudio. Los coeficientes de mortalidad fueron más altos en mujeres blancas, menos educadas, con una tendencia creciente entre aquellas con más de 60 años de edad (IC95% 0,044; 0,029) con un declive para aquellas en el grupo de edad entre 20 y 29 años (IC95% -0,566; -0,120). Conclusión: Los cambios en el escenario epidemiológico del VIH/SIDA llaman la atención sobre el cuidado de las personas mayores de 60 años y con menor educación, requiriendo esfuerzos de las redes de salud para prevenir muertes.(AU)