Craniofacial Morphology Affects Bite Force in Patients with Painful Temporomandibular Disorders

ABSTRACT

Abstract Craniofacial morphology affects masticatory performance in healthy dentate subjects, but little is known about its effects in patients with painful temporomandibular disorders (TMDs). Forty-eight female patients (mean age of 28±5.8 years) with painful TMDs underwent lateral cephalometric radiography. Using Ricketts' cephalometric analysis and the Vert method, subjects were assigned to three groups according to their craniofacial morphology brachyfacial (n=22), mesofacial (n=13), and dolichofacial (n=13). Research diagnostic criteria for TMD were used to confirm the TMD diagnosis for each patient. Pain intensity was reported by each patient based on a visual analog scale (VAS). Maximum bite force (MBF) was measured with pressure sensors placed on the first molar site. Masticatory performance (MP) was assessed by chewing a silicone-based artificial material and determining the resulting particle size by the sieve method. Chewing ability (CA) was evaluated for seven food types and analyzed by a VAS questionnaire. Data were analyzed by one-way ANOVA followed by a Tukey-Kramer test (p<0.05). MBF differed in each group, with brachyfacial patients having the highest MBF values. There was no difference in MP among the groups. The groups differed only in their ability to chew one of the seven evaluated food types. In summary, craniofacial morphology affects the MBF without impairing MP or CA in patients with painful TMDs.

RESUMO

Resumo A morfologia craniofacial afeta a performance mastigatória em individuos dentados saudáveis, mas pouco é conhecido sobre seus efeitos em pacientes com desordens temporomandibulares (DTMs) com sintomatologia dolorosa. Quarenta e oito pacientes do gênero feminino (idade média de 28±5,8 anos) com DTM e sintomatologia dolorosa foram submetidas à radiografia cefalométrica lateral. Por meio da análise cefalométrica de Ricketts e método Vert, as voluntárias foram divididas segundo a morfologia crabiofacial em braquifaciais (n=22), mesofaciais (n=13) ou dolicofaciais (n=13). O Research Diagnostic Criteria for TMD (RDC/TMD) foi utilizado para diagnosticar a presença de DTM em cada paciente. A intensidade de dor foi reportada por cada paciente usando a escala visual analógica (EVA). A força máxima de mordida (FMM) foi medida com sensores de pressão colocados na região de primeiros molares. A performance mastigatória (PM) foi avaliada por meio da mastigação de material artificial confeccionado à base de silicone e determinada pelo tamanho da partícula, usando o método de fracionamento em peneiras. A habilidade mastigatória (HM) foi avaliada por meio de sete tipos de alimento e analisada por meio de EVA. Os dados foram analisados por ANOVA, seguido por teste de Tukey-Kramer (p<0,05). A FMM foi diferente entre cada grupo, sendo que as pacientes braquifaciais apresentaram os maiores valores. Não houve diferença na PM entre os grupos. Os grupos somente diferiram quanto à HM para mastigar apenas um dos sete tipos de alimentos avaliados. Em resumo, a morfologia craniofacial afeta a FMM sem prejudicar a PM ou HM em pacientes com DTM e sintomatologia dolorosa.