Influence of the interocclusal splint in condylar position of patientswith tmd: a cone beam computed tomography study / Influência da placa interoclusal na posição condilar de indivíduos com dtm: um estudo por tomografia de feixe cônico

ABSTRACT

Objective: The aim of this study was to evaluate the condylar position in patients with intra-articular temporomandibular disorders (TMD) before, during and after treatment with interocclusal stabilization splint (ISS) through cone beam computed tomography (CBCT). Material and Methods: Twenty-two patients diagnosed with intra-articular TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders - Group II) were submitted to the therapy with ISS during 90 days. Three CTCB exams were performed in three moments T1 (initial moment, before the ISS therapy, with the patient in dental occlusion), T2 (after 90 days of treatment, in occlusion on the ISS) and T3 (after 90 days of treatment, with the patient in dental occlusion). Afterwards the anterior (AS), superior (SS) and posterior articular spaces (PS) in sagittal sections were then measured and the data were statistically analyzed using the t-test. Results: There was a statistically significant increase in the comparison between T1 and T2 for the AS and PS (p < 0.0001), between T3 and T2 for AS (p = 0.0008) and PS (p < 0.0001). In comparison T1 /T3 there was a significant increase in AS (p = 0.01) and SS (p = 0.04), and non-significant in PS (p = 0.89). Conclusion: The interocclusal splint provides temporary changes in condylar position, with a tendency to increase the joint space, varying in accordance with individual characteristics. Therefore, it should not be used as a single therapy, but combined with other strategies that include the TMD multidimensionality. The interocclusal splint has proved to be reversible and conservative therapeutic modality, as it does not generate permanent changes in joint tissues.

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a posição condilar em pacientes com disfunção temporomandibular (DTM) articular antes e após tratamento com placa oclusal estabilizadora (POE) por meio de tomografia computadorizada de feixes cônicos (TCFC). Material e Métodos: Vinte e dois pacientes diagnosticados com DTM articular (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders – Grupo II) foram submetidos à terapia com POE durante 90 dias. Foram realizados três exames de TCFC T1 (momento inicial, antes da terapia com POE, na posição de oclusão dental), T2 (após 90 dias de tratamento em oclusão na POE) e T3 (após 90 dias de tratamento, em oclusão dental). Foram então mensurados o espaço articular anterior (EAA), superior (EAS) e posterior (EAP) em cortes sagitais. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do teste t. Resultados: Houve aumento estatisticamente significante na comparação entre T1 e T2 para o EAS e EAP (p < 0,0001), entre T3 e T2 para EAS (p = 0,0008) e EAP (p < 0,0001). Na comparação entre T1 e T3 houve aumento significante no EAA (p = 0,01) e EAS (p = 0,04), e não significante no EAP (p = 0,89). Conclusão: A placa interoclusal promove alterações temporárias na posição condilar, com tendência de aumentar o espaço articular, variando de acordo com características individuais. Portanto, ela não deve ser utilizada como terapia única, e sim combinada com outras estratégias que abordem a multidimensionalidade da DTM. A placa interoclusal provou ser uma terapia reversível e conservadora, já que não gera alterações permanentes nos tecidos articulares.