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A escrita, o silêncio da literatura improrrogável no pensamento blanchotiano / The writing, the silence of literature predictable in blanchotian thought / Escritura, la literature de silencio en el pensamiento blanchotiano inalterable
Amaral, Alberto; Souza, Debora.
  • Amaral, Alberto; Centro Universitário do Pará. Belém. BR
  • Souza, Debora; Universidade Federal do Pará. Belém. BR
Rev. polis psique ; 7(1): 120-148, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-836401
RESUMO
O presente texto busca traçar um diálogo a partir da noção de escrita, silêncio da literatura do pensamento blanchotiano, em que esta escrita é apresentada como uma literatura improrrogável. Mas o que seria uma escrita improrrogável? Maurice Blanchot, em sua tessitura, apresenta-nos a partir de seus textos ensaísticos que o escrever é fazer da coisa uma imagem que, longe de representá-la, retrata sua ausência, sua impossibilidade de ser sempre a mesma, sua instabilidade no tempo e sua falta de significação. Escrever, portanto, é denunciar o vazio que se esconde por detrás de cada palavra. Lidamos neste texto com uma concepção bastante especial da escrita, esta literatura Improrrogável que resiste aos tempos sombrios vivenciados em nossos dias. Essa ideia foi delineada neste trabalho por meio das concepções Blanchotianas que neste artigo denominamos por uma literatura Improrrogável, questionando a importantes figura do escritor, ou do autor, considerando que Maurice Blanchot não estabelece diferença entre os dois termos. Ele desaparece, em seu sentido convencional. O autor está morto. Mas quem escreve? No sentido blanchotiano, a morte do autor está relacionada à ausência do condutor todo-poderoso que fala a linguagem do dictare. Isto é, produzir o discurso que pede obediência e oferece descanso, “que só demanda a docilidade e promete o grande repouso da surdez interior”.
ABSTRACT
The present text seeks to draw a dialogue based on the notion of writing, silence of the Blanchotian literature of thought, in which this writing is presented as an irreplaceable literature. But what would be a non-extendable writing? Maurice Blanchot, in his tessitura, shows us from his essay texts that writing is to make of the thing an image that, far from representing it, portrays its absence, its impossibility to be always the same, its instability in time And its lack of significance. Writing, therefore, is denouncing the emptiness that hides behind every word. We deal in this text with a rather special conception of writing that is this Improrable literature, which resists the dark times experienced in our day. This idea was outlined in this work through the Blanchotian conceptions that in this article we call an Improrable literature, questioning the important figure of the writer, or the author, considering that Maurice Blanchot makes no distinction between the two terms. It disappears, in its conventional sense. The author is dead. But who writes? In the blanchotiano sense, the death of the author is related to the absence of the all-powerful conductor who speaks the language of dictare. That is, to produce the discourse that calls for obedience and offers rest, "which only demands docility and promises the great repose of inner deafness".
RESUMEN
En este artículo se traza un diálogo a partir de la noción de escritura, el silencio de la literatura blanchotiano pensamiento, que la escritura se presenta como una literatura no extensible. Pero lo que sería una escritura no extensible? Maurice Blanchot en su tesitura, nos muestra a partir de sus textos ensayísticos, la escritura es hacer algo una imagen que, lejos de representar Retrata su ausencia, su incapacidad de ser siempre el mismo, su inestabilidad en el tiempo y su falta de significación. La escritura, entonces, es reportar el vacío que se esconde detrás de cada palabra. Nos ocupamos en este trabajo con una concepción muy especial de escritura que no es extensible esta literatura, que se opone a los tiempos oscuros que experimentan en la actualidad. Esta idea fue esbozada en este trabajo a través de conceptos Blanchotianas en esta convocatoria artículo de una literatura no extensible cuestionar el escritor importante de la figura, o el autor, mientras que Maurice Blanchot establece ninguna diferencia entre los dos términos. Desaparece en el sentido convencional. El autor ha muerto. Pero, ¿quién escribe? En blanchotiano sentido, la muerte del autor se relaciona con la ausencia de todo poderoso conductor que habla el lenguaje de dictare. es decir, producir el discurso que pide obediencia y ofrece descanso, "que sólo exige docilidad y promete un gran resto de la sordera interior".
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Authorship / Death / Literature Type of study: Prognostic study / Risk factors Language: Portuguese Journal: Rev. polis psique Journal subject: Psychology Year: 2017 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Centro Universitário do Pará/BR / Universidade Federal do Pará/BR

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LIS

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