Quando a Shoah é um trauma: e o pai desaparece da teoria analítica / When Shoah is a trauma: and the father disappears from the psychoanalytical theory
Rev. psicanal
;
18(3): 669-691, 2011.
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: biblio-836417
RESUMO
Interrogando as teorias psicanalíticas que se desenvolveram no pós-guerra em torno do traumatismo extremo sofrido pelos deportados para os campos de concentração nazistas, a autora estuda e critica o primado atribuído ao aniquilamento de toda vida psíquica no sobrevivente com desqualificação dos mecanismos que permitem a representação psíquica, recusa de qualquer funcionamento do recalque, perda das referências simbólicas articuladas com a função paterna e prevalência dos processos empáticos ao mesmo tempo em que, além disso, a pulsão de morte não é tida em conta. De que maneira a psicanálise respondeu com sua própria teoria do assassinato e da destrutividade, quando se constata que a barbárie teve como consequência uma modificação do marco teórico da metapsicologia? Até que ponto esse efeito não faria parte da tentativa totalitária de matar a própria psicanálise?
ABSTRACT
Questioning the psychoanalytical theories that developed in post-war around the extreme trauma suffered by people deported to the Nazis concentration camps, the author studies and criticizes the pre-eminence given to the annihilation of all psychic life in the survivor with disqualifications of the mechanisms that allow the psychic representation, refusal of any functioning of repression, loss of the symbolic references articulated with the father function and prevalence of the empathic processes at the same time that, besides that, the death drive is not taken into account. How did psychoanalysis with its own theory of murder and of destructiveness responded, when its found that the barbarie had as consequence a modification of the theoretical mark of metapsychology? Up to what point that effect would not make part on the sole attempt to destroy psychoanalysis?
RESUMEN
Interrogando las teorías psicoanalíticas que se desarrollaron en el post guerra acerca del traumatismo extremado sufrido por los deportados hacia los campos de concentración nazistas, la autora estudia y critica el primado atribuido a la aniquilación de toda vida psíquica en el sobreviviente con descalificación de los mecanismos que permiten la representación psíquica, rechazo de cualquier funcionamiento del recalque, pérdida de las referencias simbólicas articuladas con la función paterna y prevalencia de los procesos empáticos al mismo tiempo que no se tiene en cuenta, además, la pulsión de muerte. ¿De qué manera el psicoanálisis ha respondido con su propia teoría del asesinato y de la destructividad, cuando se constata que la barbarie tuvo como consecuencia una modificación del marco teórico de la metapsicología? ¿Hasta qué punto ese efecto no formaría parte del intento totalitario de matar al mismo psicoanálisis?
Anobjetalidad; Anobjetalidade; Apres-coup; Après-coup; Après-coup; Borderline case; Caso borderline; Caso borderline; Crime; Crime; Crimen; Dolor; Dor; Empathy; Empatia; Empatía; Fragmentación psíquica; Fragmentação psíquica; Group; Grupo; Grupo; Memoria; Memory; Memória; Mothering; Mothering; Mothering; Object absense; Pain; Psychic fragmentation; Representación; Representation; Representação; Sobrevivente; Sobreviviente; Survivor; Transgerational transmission; Transmisión transgeneracional; Transmissão transgeracional
Search on Google
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Parent-Child Relations
/
Survivors
/
Holocaust
Type of study:
Risk factors
Limits:
Humans
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. psicanal
Journal subject:
Psychiatry
Year:
2011
Type:
Article
Affiliation country:
France
Institution/Affiliation country:
Associação Psicanalítica da França/FR
Similar
MEDLINE
...
LILACS
LIS