Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise, cem anos depois / Recommendations to physicians practicing psychoanalysis, one hundred years later
Rev. psicanal
;
19(1): 227-240, abr. 2012.
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: biblio-836423
RESUMO
"Freud (1895) começou a discutir a técnica psicoterapêutica muito cedo, nos casos clínicos dos Estudos sobre histeria. Bem mais tarde, já idoso, Freud (1937a; 1937b) ainda escreveu sobre o tema" (Gay, 1988, p. 274). Ele passou por três distintas fases ao se defrontar com a questão da técnica psicanalítica. Na primeira, ele era dotado de um estilo autoritário (vide o caso Dora) e de uma confiança quase arrogante em seus poderes curativos (por exemplo, teria curado Katharina em uma única sessão). "Mas, em especial, no trabalho As perspectivas futuras da terapêutica psicanalítica, Freud (1910) deu expressão a uma tendência mais moderada, que viria a se tornar duradoura" (Gay, 1988, p. 274). Além de inaugurar a segunda fase, esta atitude trouxe uma advertência profética ao afirmar que "quase tudo no campo da técnica ainda aguardava determinação definitiva e muita coisa estava apenas começando a ficar clara. Isso inc Ilía a contratransferência e a gama de modificações impostas aos analistas pelos novos e diferentes tipos de pacientes"l . NO mesmo ano, Freud (1910) publicou um artigo com fortes críticas contra a psicanálise si vestre abusos e descuidos dos preceitos psicanalíticos devido ao modismo nos anos vinte. E anos se passaram sem que Freud alterasse tais atitudes, parecendo, inclusive, que os preceitos técnicos estavam definidos e eram confiáveis.
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Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Psychoanalysis
/
Health Human Resource Training
Limits:
Humans
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. psicanal
Journal subject:
Psychiatry
Year:
2012
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre/BR
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