Prevalencia, factores de riesgo y características clínicas de la dismenorrea en estudiantes de la Facultad de Enfermería de la Universidad Pontificia Bolivariana / Prevalence, Risk Factors, and Clinical Characteristics of Dysmenorrhea in Students from the School of Nursing at Universidad Pontificia Bolivariana

RESUMEN

Objetivo: identificar la prevalencia, factores de riesgo y características clínicas de la dismenorrea en estudiantes de la Facultad de Enfermería de la Universidad Pontificia Bolivariana. Metodología: estudio transversal en el que se aplicó una encuesta anónima a una muestra de 291 estudiantes. La información se procesó en el software SPSS® versión 17.0 (SPSS Inc; Chicago, Illinois, USA). Se realizó un análisis descriptivo de las variables. Para explorar los factores de riesgo se calculó el OR con sus respectivos intervalos de confianza al 95% y se asumió significación estadística con un valor p <0.05. Resultados: la prevalencia fue del 63.6%. La medición del dolor tuvo una mediana de 6 en la escala visual análoga. El problema le alteró las actividades de la vida diaria al 61.6%; le afectó el rendimiento académico al 45.9%; el 35.7% presentó ausentismo. El 24.3% acudió a un servicio de urgencias por el dolor y el 42.7% consultó al médico. El 68.1% consume algún medicamento; el 83.3% se automedica y el 77.8% lo toma por necesidad. El 78.9% considera cuidados especiales como calor local, bebidas especiales, reposo y masajes. Los factores de riesgo con significancia estadística fueron sangrado abundante y dismenorrea materna. Conclusiones: los resultados son coherentes con lo reportado en la literatura científica en cuanto a prevalencia, ausentismo, baja consulta médica, automedicación y tratamientos irregulares. Debe realizarse un trabajo para que las estudiantes asuman una actitud activa frente al problema porque actualmente existen buenos recursos terapéuticos.

ABSTRACT

Objective: To identify the prevalence, risk factors, and clinical characteristics of dysmenorrhea in students from the School of Nursing at Universidad Pontificia Bolivariana. Methods: Cross sectional study in which an anonymous survey was applied to a sample of 291 students. The information was processed using SPSS® software version 17.0 (SPSS Inc, Chicago, Illinois, USA). A descriptive analysis of the variables was done. The OR was calculated with its confidence intervals of 95% to explore the risk factors, and a p-value of less than 0.05 was considered to be statistically significant. Results: The prevalence found was 63.6%. The pain measurement had a median of 6 on a visual analog scale. A total of 61.6% of the students with dysmenorrhea suffered from changes in their daily activities; 35.7% were absent and 45.9% experienced a decline in academic performance. 24.3% of the students required emergency services due to pain and 42.7% visited the doctor. Also, 68.1% stated that they take some kind of medicine, 83.3% of whom self-medicate, and 77.8% take them when they feel the need. From the sample, 78.9% consider special treatments for pain, such as local heat, special drinks, rest, and massages. The risk factors with statistical significance included abundant bleeding and maternal dysmenorrhea. Conclusions: The results are similar to those reported in the literature regarding prevalence, absenteeism, low consultation rates, self-medication, and irregular treatment. Further work needs to be done in order to enable students to take an active attitude regarding this issue as there are currently good therapeutic resources.

RESUMO

Objetivo: identificar a prevalência, fatores de risco e características clínicas da dismenorreia em estudantes da Faculdade de Enfermaria da Universidade Pontifícia Bolivariana. Metodologia: estudo cross sectional no qual se aplicou uma enquete anônima a uma mostra de 291 estudantes. A informação se processou no software SPSS® versão 17.0 (SPSS Inc; Chicago, Illinois, USA). Realizou-se uma análise descritiva das variáveis. Para explorar os fatores de risco se calculou o OR com seus respectivos intervalos de confiança ao 95%, assumiu-se significância estatística com um valor p <0.05. Resultados: a prevalência foi de 63.6%. A medição da dor teve uma média de 6 na escala visual análoga. O problema lhe alterou as atividades da vida diária a 61.6%; afetou-lhe o rendimento acadêmico a 45.9%; 35.7% apresentou ausentismo. 24.3% foi a um serviço de urgências pela dor e 42.7% conferiu ao médico. 68.1% consome algum medicamento; 83.3% se automedica e 77.8% os tomada a necessidade. 78.9% considera cuidados especiais como calor local, bebidas especiais, repouso e massagens. Os fatores de risco com significância estatística foram sangrado abundante e dismenorreia materna. Conclusões: os resultados são afins ao reportado na literatura científica quanto a prevalência, ausentismo, baixa consulta médica, automedicação e tratamentos irregulares. Deve realizar-se um trabalho para que as estudantes assumam uma atitude ativa frente ao problema pois atualmente existem bons recursos terapêuticos.