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Mycophenolate mofetil as an immunomodulator in refractory noninfectious uveitis / Micofenolato mofetila como agente imunomodulador no tratamento das uveítes não infecciosas refratárias
Rodriguez, Ever Ernesto Caso; Sakata, Viviane Mayumi; Cavalcanti, Daniel Cesar Torres Melo; Zaghetto, Juliana Marques; Olivalves, Edilberto; Hirata, Carlos Eduardo; Yamamoto, Joyce Hisae.
  • Rodriguez, Ever Ernesto Caso; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Sakata, Viviane Mayumi; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Cavalcanti, Daniel Cesar Torres Melo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Zaghetto, Juliana Marques; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Olivalves, Edilberto; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Hirata, Carlos Eduardo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Yamamoto, Joyce Hisae; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
Arq. bras. oftalmol ; 79(6): 369-372, Nov.-Dec. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-838746
ABSTRACT
ABSTRACT

Purpose:

To evaluate the efficacy and tolerance of mycophenolate mofetil (MMF) for the treatment of noninfectious uveitis using the methods advocated by the Standardization of Uveitis Nomenclature (SUN) Working Group and to compare this with other studies of immunosuppression in ocular inflammation.

Methods:

Retrospective case series. Patients with noninfectious uveitis, followed at a tertiary Uveitis Service in São Paulo, Brazil, from 2007 to 2014 and receiving oral MMF for a minimum of 6 months, were retrospectively reviewed. After reaching an optimal dose of MMF, patients were evaluated after 6 (T6), 12 (T12), and 24 months (T24). The optimal dose varied for each patient (medium 2.2 g/day, range 1.0-3.0 g/day). The main outcome measures were 1) success on achieving complete control of inflammation in both eyes and/or oral prednisone dosage reduction to ≤10 mg per day, and 2) the length of time required to reduce oral prednisone to ≤10 mg/day, partial control of ocular inflammation, and side effects.

Results:

In a cohort of 16 patients with refractory noninfectious uveitis, 67% reached the ideal prednisone dose after 1 year of MMF treatment and 83% after 2 years of MMF treatment. Complete or partial inflammation control was achieved in 43.7% at T12. Two patients (14%) had disease remission after 4.7 years of MMF treatment. Adverse effects were gastrointestinal disturbances, infection, insomnia, and liver function abnormalities at a rate of 0.03 patient-year each.

Conclusions:

This small retrospective case series is consistent with the literature concerning the high efficacy and moderate tolerability of MMF in noninfectious uveitis. Observation of patients should be continued for at least 1 year to clearly determine MMF efficacy.
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Avaliar a eficácia e tolerância do micofenolato de mofetila (MMF) para o tratamento das uveítes não infecciosas refratárias, utilizando os métodos de análises definidos pelo "Standardization of Uveitis Nomenclature Working Group."

Método:

Estudo retrospectivo de série de casos. Foram incluídos pacientes com uveíte não infecciosa, em tratamento oral com MMF por um período mínimo de seis meses, acompanhados no Serviço de Uveítes, Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, no período de 2007 a 2014. Todos os pacientes faziam uso de pelo menos um imunossupressor e apresentavam doença ocular ativa. Os pacientes foram avaliados aos seis meses (T6), 12 meses (T12) e 24 meses (T24) após atingir a dose ótima do MMF. A média da dose ótima foi 2,2g/dia (intervalo 1,0-3,0g/dia). Os principais desfechos analisados foram 1) Sucesso no controle total da inflamação em ambos os olhos e/ou redução da dose de prednisona oral para ≤10 mg/dia; 2) Intervalo até a redução da prednisona oral para ≤10 mg/dia, controle parcial de inflamação ocular e efeitos adversos.

Resultados:

Na presente coorte com 16 pacientes com uveíte não infecciosa refratária, observou-se 67% e 83% de probabilidade de alcançar a dose ideal de prednisona em T12 e T24, respectivamente. Controle total ou parcial da inflamação foi observado em 43,7% dos pacientes em T12. Dois pacientes (14%) tiveram remissão da doença após 4,7 anos do início de MMF. Os efeitos adversos foram distúrbios gastrintestinais, infecção, insônia e anormalidade da função hepática com 0,03 eventos paciente-ano (PPY) respectivamente.

Conclusões:

Esta pequena série retrospectiva de casos ratifica os achados na literatura sobre a alta eficácia e tolerância moderada de MMF em uveítes não infecciosas. Uma importante observação é que, para melhor avaliar a eficácia do MMF, deve se esperar o intervalo mínimo de um ano.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Uveitis / Immunosuppressive Agents / Mycophenolic Acid Type of study: Observational study Limits: Adolescent / Adult / Female / Humans / Male Language: English Journal: Arq. bras. oftalmol Journal subject: Ophthalmology Year: 2016 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de São Paulo/BR

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