Perception of parents and caregivers regarding the impact of malocclusion on adolescents' quality of life: a cross-sectional study

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The objective of this article was to assess the perception of parents and caregivers regarding the impact of malocclusion on adolescents’ oral health -related quality of life (OHRQoL). Methods: This cross-sectional study consisted of a sample of 280 parents/caregivers of 11 and 12-year-old adolescents who answered the Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). Parent-assessed quality of life of adolescents was the dependent variable. The main independent variable was adolescents’ malocclusion which was diagnosed by means of the Dental Aesthetic Index (DAI). Based on DAI cut-off points, adolescents were classified into four grades of malocclusion, with different orthodontic treatment recommendations assigned to each grade no need/slight treatment need, elective treatment, highly desirable treatment and mandatory treatment. Adolescents’ age and sex, as well as family monthly income, were considered as confounding variables. Statistical analysis involved descriptive statistics, bivariate analyses, and Poisson regression with robust variance. Results: Of the 280 parents/caregivers initially accepted in this study, 18 refused to answer the P-CPQ. Therefore, 262 individuals participated in this assessment, providing a response rate of 93.5%. The severity of adolescents’ malocclusion was significantly associated with a higher negative impact on parents’/caregivers’ perception on the oral symptoms (p< 0.05), functional limitations (p < 0.001), emotional well-being (p < 0.001), and social well-being (p < 0.001) subscale scores as well as on the overall P-CPQ score (p < 0.001), even after having been adjusted for the controlling variables. Conclusions: Parents/caregivers reported a negative impact of malocclusion on adolescents’ OHRQoL. Increased severity of malocclusion is associated with higher adverse impact on OHRQoL.

RESUMO

RESUMO Objetivo: o objetivo deste artigo foi avaliar a percepção de pais/cuidadores com relação ao impacto da má oclusão na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de adolescentes. Métodos: este estudo transversal consistiu de uma amostra de 280 pais/cuidadores de adolescentes com 11 a 12 anos que responderam o Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ). A percepção de pais/cuidadores com relação à qualidade de vida dos adolescentes foi considerada a variável dependente. A variável independente principal foi a má oclusão dos adolescentes, que foi diagnosticada por meio do Índice Estético Dental (IED). Com base nos pontos de corte do IED, os adolescentes foram classificados em quatro categorias de má oclusão, com diferentes recomendações de tratamento ortodôntico atribuídas a cada uma dessas categorias sem necessidade ou com leve necessidade de tratamento; tratamento eletivo; tratamento altamente desejável; e tratamento obrigatório. A idade e o sexo dos adolescentes e a renda familiar mensal foram consideradas variáveis de confusão. A análise estatística envolveu estatística descritiva, análise bivariada e regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: dos 280 pais/cuidadores inicialmente aceitos nesse estudo, 18 se recusaram a responder ao P-CPQ. Portanto, 262 indivíduos participaram dessa avaliação, resultando em uma taxa de resposta de 93,5%. A gravidade da má oclusão dos adolescentes foi significativamente associada com um impacto mais negativo na percepção de pais / cuidadores nas subescalas sintomas bucais (p < 0,05), limitações funcionais (p < 0,001), bem-estar emocional (p < 0,001) e bem-estar social (p< 0,001), mesmo após o ajuste para as variáveis de confusão. Conclusões: os pais/cuidadores relataram um impacto negativo da má oclusão na QVRSB dos adolescentes. Quanto mais grave a má oclusão, mais adverso é o impacto dessa condição na QVRSB.