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Anestesia para suprarrenalectomia em pacientes com feocromocitoma bilateral: relato de dois casos e considerações sobre o tema / Anesthesia for adrenalectomy in patients with bilateral pheochromocytoma: a two-case report and remarks on the topic
Azevedo, Eduardo de Castro; Isoni, Núbia Campos Faria; Quintão, Vinicius Caldeira; Trindade, Carlos Alexandre de Freitas; Duarte, Natália Lima.
  • Azevedo, Eduardo de Castro; Santa Casa de Belo Horizonte. Serviço de Anestesiologia. Belo Horizonte. BR
  • Isoni, Núbia Campos Faria; Santa Casa de Belo Horizote. Serviço de Anestesiologia. Belo Horizonte. BR
  • Quintão, Vinicius Caldeira; Santa Casa de Belo Horizonte. Serviço de Anestesiologia. Belo Horizonte. BR
  • Trindade, Carlos Alexandre de Freitas; Santa Casa de Belo Horizonte. Serviço de Anestesiologia. Belo Horizonte. BR
  • Duarte, Natália Lima; Santa Casa de Belo Horizonte. Serviço de Anestesiologia. Belo Horizonte. BR
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(supl. 4): 3-11, jan.-jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-876653
RESUMO
O feocromocitoma é um tumor raro, sendo sua incidência estimada em um a dois casos por 100.000 adultos. Ocorrem em aproximadamente 0,1% da população hipertensa, sendo importante causa de hipertensão arterial grave corrigível. O tratamento cirúrgico, com retirada total de todos os focos de tecido tumoral, constitui-se no único tratamento definitivo do feocromocitoma e pode ser realizado por via aberta ou videolaparoscópica. O preparo pré-operatório é realizado com o objetivo de tratar a hipertensão arterial, evitar a ocorrência de paroxismos e de corrigir uma eventual hipovolemia. Se isso não for feito, os pacientes correm o risco de desenvolver hipotensão importante e mesmo choque hipovolêmico após a retirada do tumor e consequente desaparecimento da vasoconstrição. Durante o procedimento cirúrgico, seja ele aberto ou laparoscópico, a pressão arterial média, a pressão venosa central, o ritmo e a frequência cardíaca devem ser continuamente monitorizados. As reações hipertensivas que acontecem, inevitavelmente, durante o manuseio cirúrgico do tumor devem ser tratadas com a infusão endovenosa de drogas de ação imediata, como o alfa-bloqueador adrenérgico fentolamina ou o vasodilatador de ação direta, nitroprussiato de sódio. Taquicardia e arritmias devem ser tratadas com a administração endovenosa de beta-bloqueadores. A administração de volume, principalmente após a retirada do tumor, deve ser efetuada quando os níveis de pressão arterial média e de pressão venosa central, associados a parâmetros clínicos e laboratoriais, indicarem a existência de hipovolemia. A maioria dos pacientes com hipotensão no pós-operatório responde bem à administração de volume, sendo raramente necessárias drogas vasoativas. Outra ocorrência possível, mas menos provável, nas primeiras 24 a 48 horas do pós-operatório é a hipoglicemia, sendo recomendado controle de glicemia capilar nas primeiras 48 horas do pós-operatório. O objetivo deste artigo é apresentar dois casos de ressecção de feocromocitoma realizados em nosso serviço e com diferentes evoluções e discutir os cuidados perioperatórios para esse tipo de cirurgia.(AU)
ABSTRACT
Pheochromocytoma is a rare tumor with estimated incidence of 2 cases per 100,000 adults. It affects approximately 0.1% of the hypertensive population, and is an important cause of a correctable form of severe arterial hypertension. Surgery to remove every focus of tumoral tissue is the only definitive treatment and can be performed either by incision or videolaparoscopy. Preoperative care is provided to treat arterial hypertension, avoid paroxysms, and correct eventual hypovolemia. Otherwise, patients may develop considerable hypotension and even hypovolemic shock after tumor removal and eventually loss of vasoconstriction. Irrespective of the type of surgery, mean arterial pressure, central venous pressure, and heart rhythm and rate must be continuously monitored during procedures. The hypertensive reactions that inevitably take place during surgical handling of the tumor must be treated with intravenous infusion of rapid acting drugs, such as the adrenergic alpha-blocker phentolamine or the direct action vasodilator sodium nitroprusside. Tachycardia and arrhythmia must be treated with intravenous infusion of beta-blockers. Administration of volume, especially after tumor removal, must be carried out when the levels of mean arterial pressure and central venous pressure, associated with clinical and laboratorial parameters, point to hypovolemia. Most patients with postoperative hypotension react well to the administration of volume, and vasoactive drugs are rarely needed. It is also possible, although usually unlikely, that patients have hypoglycemia in the first 24-48 hours after surgery; capillary blood glucose testing is thus recommended within the first 48 hours after surgery. This paper aims to report on two cases of pheochromocytoma resection carried out at our health care center, which progressed differently, and to discuss perioperative care issues for this type of surgery.(AU)
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Pheochromocytoma / Preoperative Care / Hypertension / Intraoperative Care Type of study: Systematic reviews Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. méd. Minas Gerais Journal subject: Medicine Year: 2012 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Santa Casa de Belo Horizonte/BR / Santa Casa de Belo Horizote/BR

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