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Acesso às consultas médicas nos serviços públicos de saúde / Access to medical appointments in public health services / El acceso a las consultas médicas en los servicios de salud pública
Dias, Orlene Veloso; Araújo, Flávia Ferreira; Oliveira, Rayana Meireles de; Chagas, Rosângela Barbosa; Costa, Simone de Melo.
  • Dias, Orlene Veloso; Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Enfermagem. Montes Claros. BR
  • Araújo, Flávia Ferreira; Universidade Estadual de Montes Claros. Montes Claros. BR
  • Oliveira, Rayana Meireles de; Universidade Estadual de Montes Claros. Montes Claros. BR
  • Chagas, Rosângela Barbosa; Universidade Estadual de Montes Claros. Montes Claros. BR
  • Costa, Simone de Melo; Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Odontologia e do Mestrado Profissional em Cuidado Primário em Saúde. Montes Claros. BR
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 11(38): 1-13, jan./dez. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-878050
RESUMO

Objetivo:

Avaliar o acesso às consultas médicas em serviços públicos de saúde.

Métodos:

Pesquisa transversal, analítica de base populacional, em município de porte médio, no estado de Minas Gerais, Brasil. Os dados foram coletados a partir de questionário semiestruturado a uma amostra representativa do município, de 2150 indivíduos. O tratamento estatístico considerou o nível de significância p<0,05.

Resultados:

Dos entrevistados, 19,4% afirmaram ter procurado um profissional/serviço público de saúde nos 15 dias anteriores à entrevista. Entre esses, 75,6% foram na Atenção Primária à Saúde (APS). A maior procura foi por parte do sexo feminino (p<0,001) e os sem plano de saúde (p<0,001). A maioria (77,2%) foi atendida na primeira vez que procurou o serviço de saúde pública. Pode-se destacar uma maior prevalência ao não acesso quando a procura foi na APS e para tratamento/reabilitação (p<0,05). A utilização de consultas médicas no ano foi observada para 54,4%, com maiores médias para mulheres, adultos e sem plano (p<0,05).

Conclusão:

Necessita-se repensar a gestão de saúde pública e as práticas dos profissionais para efetivar o acesso às consultas médicas. Assim, sugere-se adotar medidas de acolhimento e educação permanente junto aos profissionais da saúde da família.
ABSTRACT

Objective:

To assess the accessibility to medical appointments in public health services.

Methods:

Transversal, analytic, population-based research in a medium-sized city in the state of Minas Gerais, Brazil. The data were collected from a semi structured questionnaire presented to a representative sample of the city, of 2150 people. The statistic treatment considered p<0.05 as the level of significance.

Results:

19.4% of the interviewees reported having sought a public health professional/service up to 15 days prior to the interview. Among these cases, 75.6% occurred in the Primary Health Care (PHC). The majority of these seekers were females (p<0.001) and people with no private health insurance (p<0.001). The majority (77.2%) was seen in the first time they sought the public health service. A bigger prevalence of no access could be highlighted when the patient sought the PHC and for treatment/rehabilitation (p<0.05). The use of medical service in that year was reported to be 54.4%, with a higher average for women, adults and people with no private health insurance (p<0.05).

Conclusion:

It is necessary to think over the public health management and professional conduct to make medical appointments effective. Therefore, adopting welcoming and permanent teaching measures among family health professionals is advised.
RESUMEN

Objetivo:

Evaluar el acceso a las consultas médicas en los servicios públicos de la salud.

Métodos:

Investigación transversal, analítica de base poblacional en un municipio de porte medio, en el estado de Minas Gerais, Brasil. Los datos fueron recolectados a partir de cuestionario semiestructurado a una muestra representativa del municipio, de 2150 individuos. El tratamiento estadístico considero el nivel de significación p<0,05.

Resultados:

De los entrevistados, 19,4% afirmaron haber buscado un profesional/servicio público de salud, en los 15 días anteriores a la entrevista. Entre estos, 75,6% fueron en la Atención Primaria a la Salud (APS). La mayor búsqueda fue del sexo femenino (p<0,001) y los que no tienen seguro de salud (p<0,001). La mayoría (77,2%) fue atendida la primera vez que buscó el servicio de salud pública. Se puede destacar una mayor prevalencia al no acceso cuando la búsqueda fue en el APS y para tratamiento/rehabilitación (p<0,05). La utilización de consultas médicas en el año fue observada para 54,4%, con mayores promedios para mujeres, adultos y los que no tienen seguro (p<0,05).

Conclusión:

Se necesita volver a pensar la gestión de la salud pública y las prácticas de los profesionales para efectuar el acceso a las consultas médicas. Así, se sugiere adoptar medidas de recepción y educación permanente junto a los profesionales de la salud de la familia.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Office Visits / Unified Health System / Consumer Behavior / Health Services Accessibility Type of study: Qualitative research / Risk factors Limits: Adolescent / Adult / Aged / Aged80 / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. med. fam. comunidade Year: 2016 Type: Article Institution/Affiliation country: Universidade Estadual de Montes Claros/BR

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