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Prevalência de má oclusão em crianças de quatro anos de idade e fatores associados na Atenção Primária à Saúde / Prevalence of malocclusion in four-year-old children and associated factors in Primary Health Care
Pereira, Mayara Rodrigues; Jardim, Lucas Eduardo; Figueredo, Márcia Cançado; Faustino-Silva, Daniel Demétrio.
  • Pereira, Mayara Rodrigues; GHC.
  • Jardim, Lucas Eduardo; UFRGS.
  • Figueredo, Márcia Cançado; UFRGS.
  • Faustino-Silva, Daniel Demétrio; UFRGS.
Stomatos ; 23(45)2017/12/29.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882422
RESUMO

Objetivo:

avaliar a prevalência de má oclusão em crianças nascidas em 2010 e sua associação com a realização de consultas odontológicas em um serviço de Atenção Primária à Saúde.

Métodos:

estudo analítico transversal realizado em duas Unidades de Saúde do Serviço de Saúde Comunitária do Grupo Hospitalar. O exame de má oclusão das crianças com 4 anos completos foi realizado por dois dentistas treinados e calibrados, seguido da aplicação do questionário sobre hábitos da criança para o responsável. Os dados de consultas odontológicas foram coletados no Sistema de Informações do GHC. As análises foram feitas no programa SPSS através do teste Qui-quadrado e da Regressão de Poisson, com significância estatística de p<0,05.

Resultados:

uma amostra consecutiva de 81 crianças com idade média de 58,8 (DP=4,8) meses foi avaliada, sendo 58% do sexo masculino. Do total, 28% das crianças apresentavam mordida aberta anterior, 10% de mordida cruzada posterior e selamento labial não adequado. Uso de chupeta ainda era presente em 22% das crianças. Não houve associação entre má oclusão e número de consultas odontológicas (p=0,837), assim como realização de uma consulta anual até 4 anos de idade (p=0,684). Na análise multivariada, houve associação significativa de má oclusão com uso de chupeta (RP=0,15, IC95%=0,07­0,35), bem como o seu tempo de uso (RP=1,05, IC95%=1.03-1.08).

Conclusão:

má oclusão na primeira infância está fortemente associada ao uso de chupeta e o acompanhamento precoce pela equipe de saúde bucal pareceu não interferir na cessação do hábito e regressão da oclusopatia aos 4 anos.
ABSTRACT

Objective:

to evaluate the prevalence of malocclusion in children born in 2010 and its association with dental consultations in a primary health care service.

Methods:

a cross-sectional analytical study carried out in two Health Units of the Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Porto Alegre-RS. The malocclusion test of children with 4 years of age was performed by two trained and calibrated dentists, followed by a questionnaire with the person responsible for the child's habits. Data from dental consultations were collected in the GHC Information System. The analyzes were performed in the SPSS program using the Chi-square test and the Poisson regression, with statistical significance of p <0.05.

Results:

a consecutive sample of 81 children with mean age of 58.8 (SD=4.8) months was evaluated, being 58% male. 28% of the children had anterior open bite, 10% posterior crossbite and inadequate lip sealing. Pacifier use was still present in 22% of children. There was no association between malocclusion and number of dental appointments (p = 0.837), as well as an annual consultation up to 4 years of age (p = 0.684). In the multivariate analysis, there was a significant association of malocclusion with pacifier use (PR = 0.15, 95% CI = 0.07-0.35) as well as its duration of use (PR = 1.05, 95% CI = 1.03- 1.08).

Conclusion:

malocclusion in early childhood is strongly associated with pacifier use and early follow-up by the oral health team did not seem to interfere with cessation of the habit and regression of occlusion at 4 years.

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Type of study: Prevalence study / Risk factors / Screening study Language: Portuguese Journal: Stomatos Journal subject: Odontologia Year: 2017 Type: Article Affiliation country: Brazil

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