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Privação sensorial auditiva e sua relação com os potenciais evocados auditivos de longa latência / Auditory sensory deprivation and its relation with auditory evoked potentials of long latency / Privación sensorial auditiva y su relación con los potenciales evocados auditivos de larga latencia
Bruckmann, Mirtes; Didoné, Dayane Domeneghini; Garcia, Michele Vargas.
  • Bruckmann, Mirtes; Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. BR
  • Didoné, Dayane Domeneghini; Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. BR
  • Garcia, Michele Vargas; Universidade Federal de Santa Maria. Santa Maria. BR
Distúrb. comun ; 30(1): 43-51, mar. 2018. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-882623
RESUMO

Objetivo:

verificar se o tempo de privação sensorial auditiva de até cinco anos em indivíduos com perda auditiva neurossensorial de grau leve ou moderado pode influenciar nas respostas dos Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL).

Métodos:

Estudo prospectivo, transversal e quantitativo. Foram avaliados 14 sujeitos, com idade entre 52 e 76 anos, com perda auditiva neurossensorial de grau leve ou moderado simétrico, que estavam na fila de espera de um programa de concessão de próteses auditivas e possuíam entre dois e cinco anos de privação sensorial auditiva. Para apresentação do PEALL foram utilizados estímulos verbais e foram analisados os potenciais N1, P2 e P300.

Resultados:

A média de idade dos sujeitos foi de 63,5 anos e do tempo de privação auditiva foi de 3,3 anos. Houve diferença entre o número de sujeitos normais e alterados para N1, sendo maior o número de normais, já para P2 e P300 não houve diferença. Ao comparar o resultado normal e alterado nos potenciais com a idade e tempo de privação, não houve diferença significativa.

Conclusão:

O tempo de privação auditiva entre dois e cinco anos em indivíduos com perda auditiva neurossensorial de grau leve ou moderado, não influenciou nos resultados dos PEALL.
ABSTRACT

Objective:

To verify whether auditory sensory deprivation time of up to five years, in individuals with mild to moderate sensorineural hearing loss may influence the Long-Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) responses.

Methods:

Prospective, cross-sectional, and quantitative study. Were assessed 14 subjects, aged 52 to 76 years, with symmetric mild or moderate sensorineural hearing loss, who were waiting for a hearing aid program and had between two and five years of auditory sensory deprivation. For the presentation of the LLAEP, verbal stimuli were used and the potentials N1, P2 and P300 were analyzed.

Results:

The mean age of the subjects was 63.5 years and the time of hearing deprivation was 3.3 years. There was a difference between the number of normal and altered subjects for N1, with a higher number of normal individuals, whereas for P2 and P300 there was no difference. When comparing the normal and altered outcome in the potentials with age and time of deprivation, there was no significant difference.

Conclusion:

The time of hearing deprivation between two and five years in individuals with mild or moderate sensorineural hearing loss did not influence the results of the LLAEP.
RESUMEN

Objetivo:

verificar si el tiempo de privación sensorial auditiva de hasta cinco años en individuos con pérdida auditiva neurosensorial de grado leve o moderado puede influir en las respuestas de los Potenciales Evocados Auditivos de Larga Latencia (PEALL).

Métodos:

estudio prospectivo, transversal y cuantitativo. Fueron evaluados 14 sujetos, con edad entre 52 y 76 años, con pérdida auditiva neurosensorial de grado leve o moderado simétrico, que estaban en línea de espera de un programa de concesión de prótesis auditivas y tenian entre dos y cinco años de privación sensorial auditiva. Para la presentación del PEALL fueron utilizados estímulos verbales y fueron analizados los potenciales N1, P2 y P300.

Resultados:

el promedio de edad de los sujetos fue de 63,5 años y del tiempo de privación auditiva fue de 3,3 años. Hubo diferencia entre el número de sujetos normales y alterados para N1, el mayor número siendo normales, ya para P2 y P300 no hubo diferencia. Al compararse el resultado normal y alterado en los potenciales con la edad y tiempo de privación, no hubo diferencia significativa.

Conclusión:

el tiempo de privación auditiva entre dos y cinco años en individuos con pérdida auditiva neurosensorial de grado lele o moderado, no influyó en los resultados de los PEALL.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Sensory Deprivation / Aged / Evoked Potentials, Auditory / Hearing / Hearing Loss Type of study: Observational study Limits: Aged / Humans Language: Portuguese Journal: Distúrb. comun Journal subject: Speech-Language Pathology Year: 2018 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal de Santa Maria/BR

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