Analysis of the pattern and mechanism of elbow injuries related to armbar-type armlocks in jiu-jitsu fighters / Análise do padrão e mecanismo das lesões do cotovelo submetido à chave do tipo armlock em lutadores de jiu-jítsu

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The objective of this study was to analyze elbow injuries and their probable mechanism in Jiu-Jitsu fighters resulting from the armbar-type armlock. Methods: We evaluated 5 high-performance Jiu-Jitsu fighters from the Gracie Elite gym who were injured during a tournament. All were healthy males with a mean age of 28.8 years. The right arm was involved in three patients (60%). The athletes were followed for approximately 4.6 months, and pain was present in all cases. Clinical examination of the elbow was performed immediately after the injury and when magnetic resonance imaging (MRI) was performed. The radiography showed no changes. Clinical examination detected specific tender points on the medial and anterior topography of the elbows, but no ligamentous instability of the elbow was seen during dynamic testing. Results: The main MRI findings were injury to the common flexor tendon and the ulnar collateral ligament, bone contusion of the distal humerus and olecranon, and joint effusion. Conclusion: The main pattern of injury indicated by the MRI in the athletes was injury to the medial elbow complex. The primary mechanism that determined the injury was most likely elbow hyperextension applied with the forearm in neutral position of forearm. Level of Evidence IV, Case Series.

RESUMO

RESUMO Objetivo: Demonstrar os resultados da análise das lesões do cotovelo e seu provável mecanismo em cinco atletas lutadores de jiu-jítsu decorrentes da chave de braço do tipo armlock. Métodos: Foram avaliados cinco lutadores de jiu-jítsu da academia Gracie Elite, de alto rendimento esportivo, que sofreram lesão durante a realização de um campeonato dessa modalidade. Todos eram do sexo masculino, com média de idade 28,8 anos, hígidos que sofreram lesão durante a participação nesse torneio. O braço direito foi acometido em três pacientes (60%). O seguimento dos atletas foi, em média, de 4,6 meses, sendo que a queixa de dor estava presente em todos os casos. O exame clínico da região do cotovelo foi realizado imediatamente após a ocorrência da lesão e no momento da realização do exame de ressonância magnética (RM). O exame radiográfico não demonstrou alterações. Durante o exame clínico, foram detectados pontos dolorosos específicos na topografia medial e anterior dos cotovelos examinados, na qual não se observaram instabilidades ligamentares do cotovelo durante os testes dinâmicos. Resultados: Os principais achados da RM foram lesão do tendão comum dos músculos flexores e do ligamento colateral ulnar, contusão óssea na porção distal do úmero e do olécrano e derrame articular. Conclusão: O principal padrão de lesão reconhecido pela RM nos atletas estudados foi a lesão do complexo medial do cotovelo. Sugerimos que o mecanismo primário que determinou as lesões foi a hiperextensão do cotovelo aplicada com a posição neutra do antebraço. Nível de Evidência IV, Série de Casos.