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Desenvolvimento de caminhar espinal em cães paraplégicos com fraturas e luxações vertebrais toracolombares / Development of spinal walking in paraplegic dogs with thoracolumbar spinal fractures/luxations
Araújo, Bruno Martins; Fernandes, Thaíza Helena Tavares; Baraúna Junior, Durval; Bonelli, Marília de Albuquerque; Amorim, Marcela Maria de Almeida; Tudury, Eduardo Alberto.
  • Araújo, Bruno Martins; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
  • Fernandes, Thaíza Helena Tavares; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
  • Baraúna Junior, Durval; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
  • Bonelli, Marília de Albuquerque; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
  • Amorim, Marcela Maria de Almeida; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
  • Tudury, Eduardo Alberto; Universidade Federal Rural de Pernambuco. Departamento de Medicina Veterinária. Recife. BR
Pesqui. vet. bras ; 37(8): 853-858, Aug. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-895505
RESUMO
Fraturas e luxações vertebrais (FLV) toracolombares estão dentre as afecções neurológicas mais frequentes na neurologia veterinária. São um dos distúrbios mais graves e desafiadores, devido ao elevado risco de paralisia permanente, levando muitos animais a serem submetidos à eutanásia, devido ao prognóstico desfavorável nos animais que perderam a nocicepção. Objetivou-se descrever as bases neurofisiológicas responsáveis pelo desenvolvimento do caminhar espinal e analisar, em 37 cães acometidos por FLV toracolombares, os dados referentes à taxa de recuperação dos animais com e sem nocicepção. Naqueles sem nocicepção, analisou-se ainda a frequência dos animais que desenvolveram caminhar espinal e o período médio para seu aparecimento. Em relação ao grau da lesão a as taxas de recuperação, 14/37 animais (37,8%) possuíam nocicepção, no qual a taxa de recuperação da deambulação voluntaria e das funções viscerais foi de 100%. Enquanto que 23/37 animais (62,1%) perderam a nocicepção, no qual nenhum recuperou a deambulação voluntária, ocorrendo morte por causas diversas em sete destes. Dos 16 animais sem nocicepção sobreviventes e que foram submetidos ao tratamento conservativo ou cirúrgico, cinco (31,25%) readquiriram a capacidade de caminhar (tempo médio de 115 dias) sem recuperar a nocicepção, sendo esta deambulação involuntária atribuída ao caminhar espinal. De acordo com os resultados desta pesquisa, o parâmetro isolado da perda da nocicepção não deve desencorajar a realização da terapia, pois em cães paraplégicos com FLV toracolombares, há possibilidade de ocorrer desenvolvimento de deambulação involuntária.(AU)
ABSTRACT
Thoracolumbar vertebral fractures and luxations (VFL) are one of the most common neurological disorders in veterinary neurology and one of the most serious and challenging disorders due to the high risk of permanent paralysis, leading many dogs to be euthanized without treatment due to the reports of unfavorable prognosis about ambulation in animals that lost nociception. This study aimed to describe the neurophysiologic bases responsible for the development of the spinal walking and examine in 37 dogs affected with thoracolumbar VFL, data relating to the recovery rate of animals with and without nociceptionIn those without nociception was analyzed the frequency of the spinal walking animals that developed for its appearance, and the average period was established. Regarding the degree of injury to recovery rates, 14/37 dogs (37.8%) had nociception, in which the rate of recovery of voluntary ambulation was 100%. While 23/37 dogs (62.1%) lost the nociception, where no voluntary ambulation was regained ambulation, occurred death from various causes in seven of these. From 16 dogs without nociception and survivors who underwent conservative or surgical treatment, five (31.25%) regained the ability to walk without regaining nociception; this was attributed to spinal walking, where the average time for their development was 115 days. According to the results of this study, the single parameter of loss of the nociception should not discourage the therapy, as paraplegic dogs with thoracolumbar VFL can develop involuntary ambulation.(AU)
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Paraplegia / Spinal Fractures / Nociception Limits: Animals Language: Portuguese Journal: Pesqui. vet. bras Year: 2017 Type: Article Institution/Affiliation country: Universidade Federal Rural de Pernambuco/BR

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