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Desfechos psicológicos em longo prazo após alta da terapia intensiva / Long-term psychological outcome after discharge from intensive care
Pereira, Sara; Cavaco, Sara; Fernandes, Joana; Moreira, Inês; Almeida, Eduarda; Seabra-Pereira, Filipa; Castro, Heloísa; Malheiro, Maria de Jesus; Cardoso, Ana Filipa; Aragão, Irene; Cardoso, Teresa.
  • Pereira, Sara; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Cavaco, Sara; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Fernandes, Joana; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Moreira, Inês; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Almeida, Eduarda; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Seabra-Pereira, Filipa; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Castro, Heloísa; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Malheiro, Maria de Jesus; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Cardoso, Ana Filipa; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Aragão, Irene; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
  • Cardoso, Teresa; Centro Hospitalar do Porto. Hospital Santo António. Unidade de Terapia Intensiva. Porto. PT
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(1): 28-34, jan.-mar. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899557
RESUMO
RESUMO

Objetivo:

Investigar o desfecho psicológico em longo prazo em sobreviventes de doenças críticas, após alta da unidade de terapia intensiva.

Métodos:

Avaliou-se coorte prospectiva de pacientes sobreviventes após admissão a uma unidade de terapia intensiva mista entre janeiro e setembro de 2010, 6 meses e 5 anos após a alta hospitalar. Aplicaram-se em todos os momentos as seguintes escalas Dementia Rating Scale-2, Hospital Anxiety and Depression Scale, Post-Traumatic Stress Syndrome 14-Questions Inventory, Euro Quality of Life 5 Dimensions (EQ-5-D) e Visual Analogue Scale (EQ VAS).

Resultados:

Dentre 267 pacientes, 25 foram avaliados após 6 meses (idade 62 ± 16 anos). Aos 6 meses, 48% apresentavam comprometimento cognitivo; 24% ansiedade, 16% depressão e 16% transtorno de estresse pós-traumático. Foram reavaliados 5 anos após a alta 17 pacientes, com idade 65 ± 15 anos. Dentre eles, a frequência de comprometimento cognitivo caiu de 47% para 18% (p = 0,063), em razão da melhora destes pacientes ao longo do tempo e do não surgimento desta condição em outros pacientes após a alta. Ainda após 5 anos, apenas 12% da amostra relatou ansiedade, e nenhum tinha depressão ou transtorno de estresse pós-traumático. Não se encontraram diferenças em termos das escalas EQ-5-D e EQ VAS entre as avaliações após 6 meses e 5 anos.

Conclusão:

Os sobreviventes não apresentaram declínio progressivo da função cognitiva ou da qualidade de vida dentro de 5 anos após a alta da unidade de terapia intensiva. Os sintomas psicopatológicos tenderam a diminuir com o tempo.
ABSTRACT
ABSTRACT

Objective:

To investigate the longterm psychological outcome in survivors of critical illness after intensive care unit discharge.

Methods:

A prospective cohort of survivors admitted to a mixed intensive care unit between January and September 2010 was evaluated six months and five years after hospital discharge. The Dementia Rating Scale-2, the Hospital Anxiety and Depression Scale, the Posttraumatic stress syndrome 14-questions inventory, the Euro Quality of Life 5 Dimensions (EQ-5-D), and the Visual Analogue Scale (EQ VAS) were assessed at both follow-up periods.

Results:

Of 267 patients, 25 patients were evaluated at 6 months after discharge (62 ± 16 years); 12 (48%) presented cognitive impairment, 6 (24%) anxiety, 4 (16%) depression, and 4 (16%) post-traumatic stress disorder. Among those re-evaluated five years after discharge (n = 17; 65 ± 15 years), the frequency of cognitive impairment dropped from 8 (47%) to 3 (18%) (p = 0.063), due to improvement in these patients over time, and other patients did not acquire any dysfunction after discharge. At five years after discharge, only two patients (12%) reported anxiety, and none had depression or post-traumatic stress disorder. No differences were found between the six-month and five-year follow-ups regarding EQ-5-D and EQ VAS.

Conclusion:

Survivors do not show a progressive decline in cognitive function or quality of life within five years after intensive care unit discharge. Psychopathological symptoms tend to decrease with time.
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Anxiety / Critical Illness / Survivors / Critical Care Type of study: Etiology study / Incidence study / Observational study / Prognostic study / Risk factors Limits: Aged / Aged80 / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 2018 Type: Article Affiliation country: Portugal Institution/Affiliation country: Centro Hospitalar do Porto/PT

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