Uso del análisis acústico en el seguimiento de pacientes con patología vocal: estudio preliminar / Use of acoustic analysis in patients with voice pathologyfollow-up: a preliminary study / Uso da análise acústica no seguimento de pacientes compatologia vocal: estudo preliminar

RESUMEN

Introducción: la evaluación vocal es multiparamétrica. En la dimensión acústica, los índices de perturbación y la relación armónico-ruido han sido cuestionados. La espectrografía acústica permite realizar representaciones visuales de la voz. El propósito de este trabajo es analizar si los índices de perturbación y la relación armónico-ruido mejoran en pacientes que presentaron una buena evolución vocal y describir la utilidad del espectrograma de banda angosta. Material y método: Estudio retrospectivo de una serie de casos. Se realizaron evaluaciones perceptuales y se obtuvieron informes otorrinolaringológicos pre y post-tratamiento en pacientes que presentaron buena evolución vocal post-tratamiento. Se grabó una vocal /a/ sostenida. Se analizaron los índices de perturbación y armónico-ruido generando un espectrograma de banda angosta. Resultados: Se incluyeron ocho pacientes entre 10 y 62 años. El jitter mejoró en cinco pacientes, el shimmer en siete y el armónico–ruido en la totalidad. El promedio mejoró en todos los parámetros estudiados luego del tratamiento. La diferencia pre y post-tratamiento no resultó significativa. En el espectrograma de banda angosta se observó mejor definición de la estructura armónica y disminución del componente de ruido en todos los casos. Conclusiones: Cuatro de los ocho pacientes presentaron evolución favorable en todos los parámetros. El promedio de los índices de perturbación y armónico-ruido fue mejor luego del tratamiento, si bien la diferencia encontrada no fue significativa. El espectrograma de banda angosta es un complemento que permitiría mejorar la interpretación de los índices de perturbación y armónico-ruido dentro de una evaluación vocal multidimensional y multiparamétrica.

ABSTRACT

Introduction: voice assessment is multiparametrical. In the acoustic dimension, the perturbation measures and the harmonics-to-noise ratio have been questioned. Sound spectrography allows visual representations of voice. The purpose of this paper is to analyze if perturbation measures and harmonics-to-noise ratio improve in a group of patients who showed good vocal evolution and to describe narrow band spectrogram usefulness. Material and method: Retrospective study of a series of cases. Pre and post-treatment auditoryperceptual evaluations were carried out and otorhinolaryngological reports were obtained in patients who featured vocal improvement. A sustained /a/ vowel was recorded. Perturbation measures and harmonics-to-noise ratio were analyzed, generating a narrow-band spectrogram. Results: Eight patients between the ages of 10 and 62 were included. Jitter improved in five patients, shimmer did in seven, and the harmonics-to-noise ratio improved in all of them. After treatment, the average improved in all the studied parameters. Pre- and post-treatment difference was not significant. In the narrow-band spectrogram, better harmonic structure and noise component reduction was observed in all cases. Conclusiones: Four out of said eight patients showed favorable evolution in all the studied acoustic parameters. The perturbation measures and harmonics-to-noise ratio average was better after treatment, although the difference found was not significant. Narrow-band spectrogram is a complement which would improve the interpretation of the acoustic measures within a multidimensional and multiparametrical voice assessment.

RESUMO

Introdução: a avaliação vocal é multiparamétrica. Na dimensão acústica, os índices de perturbação e a relação harmônico-ruído já foram questionados. A espectrografia acústica nos permite realizar representações visuais da voz. O propósito deste trabalho é analisar se os índices de perturbação e a relação harmônico-ruído melhoram em pacientes que apresentaram uma boa evolução vocal e descrever a utilidade do espectrograma de banda estreita. Material e método: Estudo retrospectivo de uma série de casos. Foram realizadas avaliações perceptuais, obtendo-se laudos otorrinolaringológicos pré e pós-tratamento em pacientes que apresentaram boa evolução vocal pós-tratamento. Com a gravação da vogal /a/ sustentada, foi feita a análise dos índices de perturbação e harmônico-ruído, gerando um espectrograma de banda estreita. Resultados: O estudo envolveu oito pacientes de entre 10 e 62 anos. O jitter indicou melhora em cinco pacientes, o shimmer em sete e o harmônico-ruído, na totalidade. A média melhorou em todos os parâmetros estudados após o tratamento. A diferença pré e pós-tratamento não resultou significativa. O espectrograma de banda estreita mostrou uma melhor definição da estrutura harmônica e diminuição do componente de ruído em todos os casos. Conclusões: Quatro dos oito pacientes apresentaram evolução favorável em todos os parâmetros. A média dos índices de perturbação e harmônico ruído foi melhor após o tratamento, embora a diferença encontrada não tenha sido significativa. O espectrograma de banda estreita é um complemento que permitiria melhorar a interpretação dos índices de perturbação e harmônico-ruído dentro de uma avaliação vocal multidimensional e multiparamétrica.