Your browser doesn't support javascript.
loading
Solidão: do patológico ao ontológico / Loneliness: from pathological to ontological / Soledad: del patológico a lo ontológico
Macedocouto, Graco Silva; Silva Junior, Almir Ferreira da.
  • Macedocouto, Graco Silva; Universidade Federal do Maranhão. Departamento de Psicologia. São Luís. BR
  • Silva Junior, Almir Ferreira da; Universidade Federal do Maranhão. Programa de Pós-graduação em Psicologia. São Luís. BR
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 17(1): 07-24, jan.-abr. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-915350
RESUMO
O objetivo do presente artigo é problematizar o fenômeno da solidão enquanto experiência significativa, no horizonte de nossas relações sociais e afetivas, considerando a legitimidade de sua significação patológica, bem como a primazia de sua ressignificação ontológica. Destaca-se o caráter ontológico da solidão em oposição ao seu horizonte hermenêutico técnico-científico e biomédico destacando os limites desta abordagem, no tocante à compreensão existencial do fenômeno da solidão. Explicita-se a dimensão ontológica da solidão a partir da fenomenologia de Heidegger ressaltando os fundamentos de uma analítica existencial e a reflexão da solidão enquanto tonalidade afetiva que constituem o ser humano enquanto ser-no-mundo e com-os-outros. Problematiza-se a insuficiência da concepção patológica da solidão para compreendê-la enquanto experiência existencial originária e que se estabelece no horizonte de nossa temporalidade, a partir dos existenciais do ser-com e da tonalidade afetiva da angústia. Ressalta-se a proximidade entre a angústia e a solidão enquanto isolamento existencial, e a importância de se estabelecer junto à angústia e à solidão o que Heidegger denomina de pensamento meditante para a abertura de novos sentidos que permitam o resgate da responsabilização de nossos projetos existenciais, nossa singularização e liberdade. (AU)
ABSTRACT
The purpose of this article is to discuss the phenomenon of loneliness as a significant experience in the horizon of our social and affective relationships considering the legitimacy of their pathological significance, as well as the primacy of their ontological resignification. It highlights the ontological character of loneliness from their technical-scientific and biomedical hermeneutical horizon highlighting the limits of this approach regarding existential understanding of loneliness phenomenon. Explains the ontological dimension of loneliness from Heidegger's phenomenology highlighting the foundations of an existential analysis and the reflection of solitude while affective tonality which constitute the human being as being-in- the-world and being-with. Problematizes the failure of pathological loneliness concept to understand it as an existential original experience and that establishes in the horizon of our temporality, from the existential being-with and the anguish affective tone. We emphasize the closeness between anguish and loneliness as existential isolation and the importance of establishing with the anguish and solitude what Heidegger will call meditative thinking for the opening of new meanings that allow the rescue the responsibility of our existential projects, singularity and freedom. (AU)
RESUMEN
El propósito de este artículo es analizar el fenómeno de la soledad como una experiencia significativa en el horizonte de nuestras relaciones sociales y emocionales teniendo en cuenta la legitimidad de su significado patológico y la primacía ontológica de su reinterpretación. Destaca el carácter ontológico de la soledad desde su horizonte hermenéutico técnico-científico y biomédico. Explica la dimensión ontológica de la soledad de la fenomenología de Heidegger destacando las bases de un análisis y reflexión de la soledad existencial aunque la tonalidad afectiva que conforman al ser humano como ser-em-el-mundo y ser-con-el-outro. Discute la insuficiência del concepto de la soledad patológica destacando los límites de este enfoque con respecto a la comprensión existencial del fenómeno de la soledad para entenderla como una experiencia existencial originaria y se instala en el horizonte de nuestra temporalidad, a partir de los existenciales do ser-con-el-otro y el tono afectivo de angustia. Enfatizamos la cercanía entre la angustia y la soledad como el aislamiento existencial, y la importancia de establecer con la angustia y la soledad que Heidegger llamará pensamiento meditative para la apertura de nuevos significados que permiten el rescate de la responsabilidad pornuestros proyectos existenciales, singularización y nuestra libertad. (AU)
Subject(s)

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Loneliness Type of study: Qualitative research Language: Portuguese Journal: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Journal subject: Psychology Year: 2017 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Maranhão/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Loneliness Type of study: Qualitative research Language: Portuguese Journal: Estud. pesqui. psicol. (Impr.) Journal subject: Psychology Year: 2017 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Maranhão/BR