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Self-medication among participants of an Open University of the Third Age and associated factors / Automedicação entre participantes de uma Universidade Aberta à Terceira Idade e fatores associados
Santos, Adriana Nancy Medeiros dos; Nogueira, Dulcinéia Rebecca Cappelletti; Borja-Oliveira, Caroline Ribeiro de.
  • Santos, Adriana Nancy Medeiros dos; Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Programa de graduação em Gerontologia. São Paulo. BR
  • Nogueira, Dulcinéia Rebecca Cappelletti; Universidade de São Paulo. Escola de Artes, Ciências e Humanidades. Programa de graduação em Gerontologia. São Paulo. BR
  • Borja-Oliveira, Caroline Ribeiro de; Universiade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Programa de pós-graduação em Farmacologia. Ribeirão Preto. BR
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 21(4): 419-427, July-Aug. 2018. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-958941
ABSTRACT
Abstract

Objective:

to identify the prevalence of self-medication, the therapeutic classes used without medical prescription, the symptoms treated with such medication and associated factors among participants of an Open University of the Third Age (OU3A).

Method:

a cross-sectional, descriptive and analytical study was carried out, the sample of which was composed of 138 OU3A attendees. To estimate the association between the variables, prevalence ratios (PR), confidence intervals (95% CI), the chi-squared test and Fisher's exact test were used.

Results:

the majority were aged 60-69 years (61.6%), were female (75.4%), had a health plan (63%) and claimed to self-medicate (59.4%, 95% CI, 0-64.8). The most frequently mentioned therapeutic classes were analgesics (31.9%), muscle relaxants (13.8%), anti-inflammatories (13.0%) and first-generation antihistamines (7.2%). The most commonly reported self-medication symptoms were muscle and joint pain (21.0%), headaches (10.1%) and colds and flu (8.7%). There was a significant association (p = 0.049) among those who self-medicated more frequently and anti-inflammatory use (PR = 1.46, 95% CI = 1.10-1.99). The complaint of muscular and articular pain exhibited a significant association with the diagnosis of arthrosis (p = 0.003, RP = 3.75, 95% CI = 2.07-6.76) and hypothyroidism (p = 0.002, RP = 2.77 ; 95% CI = 1.50-5.10).

Conclusion:

the most frequently mentioned reasons for self-medicating were previous experience using the drug and the certainty that it is safe. Most of the above medications are potentially inappropriate for the elderly. However, the elderly consider them safe and are unaware of the risks to which they expose them. They may also be unaware that pain treated by self-medication may be related to pre-existing diseases, which require the appropriate professional and treatment. AU
RESUMO
Resumo

Objetivo:

estimar a prevalência de automedicação, das classes terapêuticas utilizadas sem prescrição médica, dos sintomas tratados com as mesmas e fatores associados entre participantes da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI).

Método:

trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, sendo a amostra constituída por 138 frequentadores da UnATI. Para estimar a associação entre variáveis, utilizou-se razões de prevalência (RP), intervalos de confiança (IC95%), testes Qui-quadrado e Exato de Fisher.

Resultados:

a maioria possuía entre 60 e 69 anos (61,6%), era do sexo feminino (75,4%), possuía plano de saúde (63%) e afirmou praticar automedicação (59,4%; IC95% 54,0-64,8). As classes terapêuticas mais referidas foram analgésicos (31,9%), relaxantes musculares (13,8%), antiinflamatórios (13,0%) e anti-histamínicos de primeira geração (7,2%). Os sintomas tratados com automedicação mais referidos foram dores musculares e articulares (21,0%), cefaleia (10,1%), gripes e resfriados (8,7%). Houve associação significativa (p=0,049) entre os que se automedicavam com mais frequência e uso de antiinflamatórios (RP=1,46; IC95%=1,10-1,99). A queixa de dor muscular e articular apresentou associação significativa com os diagnósticos de artrose (p=0,003; RP=3,75; IC95%=2,07-6,76) e de hipotireoidismo (p=0,002; RP=2,77; IC95%=1,50-5,10).

Conclusão:

os motivos da automedicação mais referidos foram a experiência anterior com o uso do medicamento e a certeza de que o mesmo é seguro. A maior parte dos medicamentos referidos é potencialmente inapropriada para idosos. Entretanto, os idosos os consideram seguros e desconhecem os riscos aos que os mesmos os expõem. Possivelmente, também desconhecem que a dor tratada com automedicação pode estar relacionada às doenças pré-existentes, que requerem tratamento profissional e adequado. AU
Subject(s)


Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Self Medication / Health of the Elderly / Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions / Drug Utilization Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Aged / Female / Humans / Male Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) Journal subject: Geriatria Year: 2018 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universiade de São Paulo/BR / Universidade de São Paulo/BR

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