Parasitosis y antiparasitarios en niños / Parasitosis and antiparasitic treatment in children / Parasitoses e antiparasitários em crianças
Med. U.P.B
; 38(1): 46-56, 13 de febrero de 2019. tab
Article
in Es
| LILACS, COLNAL
| ID: biblio-980299
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CO101.1
Localization: CO101
RESUMEN
Las parasitosis siguen siendo un grave problema de salud en pediatría, no tanto por la mortalidad que ocasionan sino por la morbilidad y sus secuelas en el crecimiento y desarrollo de los niños y en su desempeño en la vida adulta. Dentro de los parásitos de mayor prevalencia en los niños, están los que se transmiten por contacto con el suelo (geohelmintos o helmintos transmitidos por contacto con el suelo, HTS), dentro de los cuales, los de mayor prevalencia, son los áscaris, tricocéfalos y uncinarias. Como los parásitos intestinales no se reproducen en el organismo humano, su principal fuente de contagio se da a través del suelo que esté contaminado con materias fecales. Es por esta razón que los principales factores determinantes son contaminación fecal del ambiente, agua contaminada, falta de excretas y malos hábitos higiénicos, especialmente en el lavado de manos. Sus manifestaciones clínicas son variables en intensidad y en signos, hay que tener presente que muchas de las personas parasitadas pueden estar asintomáticas durante mucho tiempo, pero siguen excretando huevos en las fecales, contaminando así el ambiente y perpetuando su prevalencia. Por esta razón, la Organización Mundial de la Salud (OMS) recomienda que en aquellas regiones o áreas donde la prevalencia de las geohelmintiasis sea igual o superior al 20% se debe hacer una desparasitación masiva y con una periodicidad acorde con la gravedad de esta prevalencia. En la actualidad se dispone de antiparasitarios efectivos, fáciles de suministrar (incluso por personal no médico). Los más comunes (albendazol y mebendazol) actúan inhibiendo la síntesis de adenosín trifosfato (ATP) necesario para su supervivencia. Como solamente se absorbe entre el 1% y el 5% del medicamento y su metabolismo es rápido, los efectos secundarios son leves y transitorios. Lo ideal es emplearlos en los pacientes que vivan en zonas de riesgo y en comunidades con una prevalencia igual o mayor al 20%, continuando con desparasitaciones periódicas de acuerdo al comportamiento de la prevalencia. Es evidente el impacto que se logra con la desparasitación periódica, tanto en el crecimiento y en el estado nutricional, como en el desempeño cognitivo, así como sus efectos en el campo social y ambiental.
ABSTRACT
Parasitosis continues to be a serious problem in pediatrics, not only because it is a cause of death, but because of the morbility and the long-term effects it has on growth and development in children and later on in their adult life. The most prevalent parasites in children include those transmitted by contact with the soil (geohelminths or soil-transmitted helminths, STH), amongst which the most common are the ascaris, trichocephalia, and uncinaria. Since intestinal parasites are not produced inside the human body, they are mainly contracted through soil contaminated with fecal matter. Thus, the principal determining factors include fecal contamination in the environment, contaminated water, improper excreta management, and poor personal hygiene, especially hand washing. Its clinical manifestations vary in intensity and in signs; also, many individuals with parasites may be asymptomatic for a long period of time, but their fecal matter contains eggs, thus, contaminating the environment and perpetuating its prevalence. Therefore, the World Health Organization (WHO) recommends that regions where geohelminthiasis prevalence is 20% or higher should be massively treated for parasites with a periodicity that is appropriate for the seriousness of the prevalence. Currently, there are effective antiparsitics available that are easy to administer (even by non-medical personnel). The most common medications (albendazole and mebendazole) inhibit the synthesis of adenosine triphosphate (ATP) needed for survival. Since only between 1 and 5% of the medication is absorbed and children's metabolism is fast, secondary effects are minor and transitory. It is recommended that they be used in patients that live in high-risk areas and in communities with a prevalence of 20% or higher, conducting periodic mass drug administration for parasite removal depending on the behavior of the prevalence. Regular parasite removal has an evident impact on growth, nutritional state, cognitive performance, as well as its effects on the social and environmental fields.
RESUMO
As parasitoses seguem sendo um grave problema de saúde em pediatria, não tanto pela mortalidade que ocasionam senão pela morbilidade e suas sequelas no crescimento e desenvolvimento das crianças e no seu desempenho na vida adulta. Dentro dos parasitos de maior prevalência nas crianças, estão os que se transmitem por contato com o solo (geohelmintos ou helmintos transmitidos por contato com o solo, HTS), dentro dos quais, os de maior prevalência, são os áscaris, tricéfalos e uncinárias. Como os parasitos intestinais não se reproduzem no organismo humano, sua principal fonte de contágio se dá através do solo que esteja contaminado com matérias fecais. É por esta razão que os principais fatores determinantes são contaminação fecal do ambiente, água contaminada, falta de excretas e maus hábitos higiênicos, especialmente na lavagem das mãos. Suas manifestações clínicas são variáveis em intensidade e em signos, há que ter presente que muitas das pessoas parasitadas podem estar assintomáticas durante muito tempo, mas seguem excretando ovos nas fecais, contaminando assim o ambiente e perpetuando sua prevalência. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que naquelas regiões ou áreas onde a prevalência das geohelmintiase seja igual ou superior a 20% se deve fazer uma desparasitação massiva e com uma periodicidade acorde com a gravidade desta prevalência. Na atualidade se dispõe de antiparasitários efetivos, fáceis de subministrar (incluso por pessoal não médico). Os mais comuns (albendazol e mebendazol) atuam inibindo a síntese de adenosina trifosfato (ATP) necessário para sua supervivência. Como somente se absorbe entre 1% e 5% do medicamento e seu metabolismo é rápido, os efeitos secundários são leves e transitórios. O ideal é empregá-los nos pacientes que vivam em zonas de risco e em comunidades com uma prevalência igual ou maior a 20%, continuando com desparasitações periódicas de acordo ao comportamento da prevalência. É evidente o impacto que se consegue com a desparasitação periódica, tanto no crescimento e no estado nutricional, como no desempenho cognitivo, assim como seus efeitos no campo social e ambiental.
Key words
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Intestinal Diseases, Parasitic
Type of study:
Risk_factors_studies
Limits:
Animals
/
Humans
Language:
Es
Journal:
Med. U.P.B
Journal subject:
MEDICINA
Year:
2019
Type:
Article