Percepção Materna Sobre Saúde Bucal: um Estudo em um Hospital de Referência do Estado da Paraíba / Maternal Perception on Oral Health: a Study in a Reference Hospital in Paraíba State

RESUMO

Objetivo: Esta pesquisa avaliou a percepção das mães em relação aos cuidados com a sua saúde bucal e da criança nos primeiros anos de vida. Material e Métodos: Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos mediante questionários aplicados às mães que frequentaram o serviço de Pediatria do Hospital Universitário Lauro Wanderley, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brasil, no período de outubro de 2012 a março de 2013. Resultados: Das 60 mães com filhos de idade de 0 a 11 anos, 43% não receberam orientações sobre as doenças cárie e inflamação gengival, e não sabem o que pode causá-las ou como preveni-las. Relatam saber cuidar da saúde da sua boca, porém56% delas não obteve orientação quanto aos cuidados bucais da criança,43%não levaram seu filho ao dentista e citamsua ida quando sente dor, 38% das mãesacham a saúde da sua boca regular. As mães relataram escovar os dentes, uso de enxaguatório e fio dental como cuidados da saúde de sua boca e da criança, e 26% delas não souberam formular o que causa a cárie. Conclusão: As mães participantes da pesquisa atendidas na Pediatria do HULW possuem uma percepção de sua saúde bucal razoável (AU)

ABSTRACT

Objective: This study evaluated the perception of mothers on their oral health care and of their child in the early years of life. Materials and Methods: This was a cross-sectional study with a quantitative approach. Data were collected through questionnaires submitted o mothers who attended the Lauro Wanderley University Hospital Pediatrics Service, Federal University of Paraíba, João Pessoa, Paraíba, Brazil, from October 2012 to March 2013. Results: Of the 60 mothers of children aged 0-11 years, 43% did not receive guidance on caries and gingival inflammation, and did not have information about the disease etiology and preventive measures. The mothers reported knowing how to manage their own oral care, but 56% of them did not receivegui dance on the oral care of their children; 43% had not taken their children to the dentist yet - and reported doing so only when the child referred pain; 38% of the mothers considered their oral health as regular. The mothers reported brushing the teeth, using mouthwash and flossing as health care measures; 26% of them were unable to formulate what causes tooth decay. Conclusion: The survey participants showed a reasonable perception of their oral health. Investments in programs for oral health prevention and promotion in this referral hospital should be established to improve the knowledge and hygiene practices in oral health care. (AU)