Dopamina endovenosa como agente propiciador de ruptura renal no pós-transplante imediato / Endovenous dopamine as trigger agent of renal rupture in the immediate post-transplantation period
J. bras. nefrol
;
7(2): 43-6, jun. 1985. tab
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-14257
RESUMO
Dopamina endovenosa em dose subpressora vem sendo descrita na literatura como meio útil na profilaxia de insuficiência renal aguda. Em 25 pacientes submetidos a transplante renal, sendo 14 com doador vivo e 11 com doador cadáver, foi utilizada dopamina (D) na dose de 2-3mg/kg/min associada a furosemida (F) na dose de 100 a 200mg endovenosa a cada 6 horas, por 3 a 5 dias. A indicaçäo foi em 19 casos de insuficiência renal aguda (IRA) por necrose tubular aguda imediata pós-transplante, em 4 casos de rejeiçäo (R) e 2 casos de associaçäo de IRA + R. Como grupo-controle, analisamos 10 casos de IRA e 11 casos com R. Nos casos que se usou a dopamina, embora se tenha observado aumento da diurese em cerca de 70% dos casos, näo houve mudança na funçäo renal. Contudo, nesse grupo houve 6 casos de ruptura renal (3 casos de NTA, 2 casos de rejeiçäo + NTA e 1 caso de rejeiçäo humoral), o que dá uma incidência de 24% e nenhum caso no grupo-controle. Na experiência de UTR anterior ao uso de dopamina a incidência de ruptura renal era de 0,9%. Possivelmente a maior incidência de ruptura renal seja decorrente do aumento do edema renal, conseqüente ao aumento do fluxo sangüíneo renal induzido pela dopamina, em um rim já edemaciado pela necrose tubular aguda e/ou pela rejeiçäo e sem drenagem linfática. Dopamina em doses subpressoras näo deve ser usada no pós-transplante renal imediato
Search on Google
Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Dopamine
/
Acute Kidney Injury
/
Furosemide
/
Kidney
Limits:
Female
/
Humans
/
Male
Language:
Portuguese
Journal:
J. bras. nefrol
Journal subject:
Nephrology
Year:
1985
Type:
Article
Similar
MEDLINE
...
LILACS
LIS