Perfil biológico, ambiental e comportamental de uma populaçäo infantil obesa / Biological, environmental and behavior profile of a obese population child

RESUMO

Faz estudo transversal, de base domiciliar e ambulatorial, com o propósito de conhecer o perfil biológico, ambiental e comportamental de crianças obesas entre 1 e 6 anos de idade, sob controle nos estabelecimentos de saúde em nível primário no município de Valdívia no Chile. Os dados revelaram que as crianças alimentadas exclusivamente ao peito nos primeiros 3 meses foram 52,8 por cento, introduziram leite formulado artificialmente antes dos 4 meses 56,1 por cento das crianças, e 62 por cento receberam alimentos sólidos antes dos 6 meses. O consumo alimentar atual revelou que 49,6 por cento das crianças se alimentam inadequadamente no que diz respeito a número de refeiçöes no dia. Além disso, observou-se importante consumo de cereais e derivados, açucar e alimentos gordurosos. O cuidado infantil foi de responsabilidade dos pais em 77,6 por cento das crianças, sendo 33,0 por cento das crianças, filhas de mäes solteiras e separadas. A ordem de nascimento revelou que 97,6 por cento das crianças säo filhos primogênitos e últimos filhos. Em relaçäo à renda familiar, 82 por cento das crianças correspondem a nível de renda média. O nível de escolaridade predominante nos pais foi a educaçäo média, chegando a representar 46,5 por cento nos pais e 65,9 por cento nas mäes. O índice altura para idade nas crianças revelou que 5,7 por cento säo mais altos para sua idade e apenas 1 por cento, apresentou baixa altura para idade. Nasceram com peso acima de 3.500g cerca de 57,6 por cento das crianças estudadas. Em concordância com outros estudos e teorias ambientalistas na determinaçäo da obesidade, encontraram-se certos comportamentos ligados ao consumo alimentar e à atividade física de tipo sedentária nas crianças, influenciada fundamentalmente pela televisäo, padräo de inatividade física e estímulo para o consumo alimentar inadequado. A presença de obesidade entre os pais que relataram doença crônica, foi ao redor de 95 por cento