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Aspectos clínicos e evoluçäo de 143 pacientes atendidos na UTI-HGCR por hemorragia subaracnóidea consequente à ruptura de aneurisma intracraniano / Clinical features and outcome in 143 patients admited in the ICU-HGCR with subarachnoid hemorrhage due to ruptured saccular aneurysms
Rev. bras. ter. intensiva ; 8(2): 43-8, abr.-jun. 1996. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-186458
RESUMO

Objetivo:

Através de um estudo transversal, retrospectivo e näo controlado, objetivamos estudar a apresentaçäo clínica e a incidência das principais complicaçöes e mortalidade, relacionadas à Hemorragia Subaracnóidea (HSA) por ruptura de aneurisma cerebral.

Metodologia:

Cento e quarenta e três pacientes admitidos com HSA por aneurismas intracerebrais rotos, confirmados através de angiografia cerebral foram estudados. O estado clínico dos pacientes foi avaliado de acordo com a Escalada de Coma de Glasgow e a classificaçäo de Hunt e Hess. Foi dado especial atençäo às complicaçöes hidrocefalia (HC), vasoespasmo (VE) ressangramento (RS) e a apresentaçäo de coma (CO) durante a internaçäo na UTI. Estes aspectos foram avaliados, considerando seus potenciais riscos na evoluçäo dos pacientes. Empregamos o teste de Mantel-Haenzel com correçäo de Yates para a análise estatística. Foi aceito significância quando p<0,05.

Resultados:

No período pré-operatório, 30 pacientes apresentaram vasoespasmo (VE), 12 hidrocefalia (HC), nove ressangramentos (RS) e outros nove coma (CO). No período pós-operatória, 11 pacientes apresentaram VE, 7 CO, 3 RS e outros 3 HC. No grupo de 124 (86,78 por cento) pacientes que foram tratados cirurgicamente, 11 (8,87 por cento) morreram. Dezenove pacientes näo foram operados, destes 18 (94,73 por cento) morreram. Considerando os pacientes que desenvolveram VE, HC, RS e CO antes da cirurgia, morreram 36,66 por cento (11/30), 50 por cento (6/12), 77,77 por cento (7/9) e 100 por cento (9/9), respectivamente. Todos os três pacientes que desenvolveram HC no pós-operatório morreram. Dos pacientes que evoluíram para coma em qualquer momento do pós-operatório 71,42 por cento (5/7) morreram. Apenas 18,18 por cento (2/11) dos pacientes que apresentaram VE no pós-operatório morreram.

Conclusöes:

O vasoespasmo, a hidrocefalia e o ressangramento no pré-operatório, bem como a hidrocefalia pós-operatória contribuíram para uma maior mortalidade (p<0,05). O coma, independente do grau de profundidade, em qualquer momento da evoluçäo, foi importante fator de mau prognóstico.
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Subarachnoid Hemorrhage / Intracranial Aneurysm / Aneurysm, Ruptured Type of study: Observational study / Prevalence study / Prognostic study / Risk factors Limits: Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ter. intensiva Journal subject: Critical Care Year: 1996 Type: Article

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