Estudo experimental da presença de dreno de penrose ao nível de anastomose colocólica com e sem peritonite / Experimental study of the presence of a penrose drain at the size of a colocolic anastomosis with and without peritonitis

RESUMO

O trabalho objetiva avaliar a influência da presença de um dreno de Penrose ao nível de uma anastomose colocólica em ratos com e sem peritonite induzida. Utilizaram-se 40 animais, divididos em dois grupos de 20 ratos. Cada grupo de ratos foi subdividido em dois subgrupos, o grupo I em A e B e o grupo II em C e D. O procedimento nos subgrupos foi - no A secçao do colo e rafia primária; no B induçao de peritonite por abandono do colo seccionado por 6 h, lavagem da cavidade e colorrafia; no C técnica semelhante ao A com colocaçao de um dreno de Penrose junto a anastomose e sua exteriorizaçao por contra-abertura até o tecido celular subcutâneo e no grupo D procedimento semelhante do B com colocaçao do dreno de Penrose de forma semelhante ao do C. Todas as anastomoses fora feitas com fio de polipropileno 7-0, em plano único total, com sutura contínua. Os ratos que sobreviveram foram sacrificados no 1O( dia de pós-operatório. Os animais que morreram durante o curso do experimento foram excluídos da análise. A mortalidade nos subgrupos foi A-1/1O, B-1/1O, C-1/10 e D-2/10. Houve 83,33 por cento de aderências tênues no grupo I e 16,66 por cento de aderências moderadas. No grupo II, houve 64,7O por cento de aderências moderadas e 35,29 por cento de aderências intensas (P=O,OO1). A cicatrizaçao da anastomose foi boa em 89,47 por cento dos animais do grupo I com 1O,53 por cento de animais que desenvolveram fístula. No grupo II 44,44 por cento dos ratos tiveram fístula e 55,56 por cento tiveram cicatrizaçao boa (P = O,O1). Concluímos que no grupo de ratos em que se utilizou o dreno de Penrose, houve formaçao mais intensa de aderências e maior número de fístulas.