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Lipomas colorretais: apresentaçäo de 15 casos pessoais e revisäo de literatura / Colorectal lipomas: report of 15 cases and review of the literature
Rev. bras. colo-proctol ; 17(1): 32-43, jan.-mar. 1997. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-206881
RESUMO
Lipomas colorretais säo tumores raros de origem mesenquimática, geralmente solitários, sendo raríssimos casos de lipomatose e de transformaçäo maligna (lipossarcoma). A incidência de lipomas colorretais oscila de 0,2 a 0,6 por cento em autópsias, sendo de 0,83 por cento em colonoscopias, 0,05 por cento em exames proctológicos e 2,97 por cento em relaçäo aos tumores colorretais. A maioria dos pacientes têm idades que oscilam de 50 a 70 anos, sendo os lipomas colorretais 1,5 a duas vezes mais comuns em mulheres que em homens. Em cerca de 90 por cento dos casos os lipomas colorretais säo submucosos, näo ultrapassando 10 por cento a incidência de lipomas subserosos. Os maiores diâmetros dos lipomas variam de 2 mm e 30 cm, sendo denominados pequenos os lipomas de diâmetros inferiores a 2 cm, de médios os lipomas com diâmetros entre 2 cm e 4 cm, e grandes os lipomas com diâmetros superiores a 4 cm. Säo mais comuns no cólon proximal, envolvendo o cólon direito e o cólon transverso, diminuindo de incidência progressivamente em direçäo ao reto. Habitualmente os lipomas colorretais säo solitários, näo ultrapassando 10 a 20 por cento a incidência de lipomas múltiplos, entre os quais ainda säo mais raros os casos de polipose lipomatosa ou lipomatose colorretal. Lipomas pequenos e médios säo geralmente assintomáticos, sendo que os lipomas sintomáticos causam alteraçöes de hábito intestinal, sangramento intestinal, anemia e dor abdominal inespecífica em cólica ou difusa. O diagnóstico pode ser alcançado pelo exame proctológico (lipomas de localizaçäo retossigmoideana), colonoscopia, estudos radiológicos dos cólons e, excepcionalmente, métodos de imagem abdominal como ultra-sonografia e tomografia computadorizada. Sendo o lipoma assintomático e representa um achado incidental e fortuito, sua remoçäo cirúrgica é questionável, desde que seja afastada a possibilidade de transformaçäo maligna, fato que somente desfruta de 2 relatos na literatura até o presente momento. A remoçäo colonoscópica de pequenos e médios pólipos constitui um ótimo procedimento terapêutico, ficando a cirurgia abdominal (colectomia e colotomia com lipomectomia e seja através de laparotomia seja através de videolaparoscopia) deve ser realizada em pacientes sintomáticos e portadores de lipomas muito grandes e em casos de complicaçöes como intussuscepçäo e quando o diagnóstico diferencial com câncer colorretal näo é seguro. Caso o lipoma näo seja removido, o paciente deve ser revisto periodicamente
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Colorectal Neoplasms / Lipoma Type of study: Diagnostic study Limits: Adolescent / Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Rev. bras. colo-proctol Journal subject: Gastroenterology Year: 1997 Type: Article

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