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Esplenectomia como tratamento da plaquetopenia refratária no lúpus eritematoso sistêmico e na síndrome do anticorpo antifosfolípede primária / Splenectomy as treatment of refractory thrombocytopenia in systemic lupus erythematosus and primary antiphospholipid syndrome
Nunes, Maria José; Andrade, Mônica dos Santos; Ikehara, Wagner; Latorre, Luiz Carlos; Zerbini, Cristiano Augusto de Freitas.
  • Nunes, Maria José; Hospital Heliópolis. Serviço de Reumatologia.
  • Andrade, Mônica dos Santos; Hospital de Heliópolis. Serviço de Reumatologia.
  • Ikehara, Wagner; Hospital de Heliópolis. Serviço de Reumatologia.
  • Latorre, Luiz Carlos; Hospital de Heliópolis. Serviço de Reumatologia.
  • Zerbini, Cristiano Augusto de Freitas; Hospital de Heliópolis. Serviço de Reumatologia.
Rev. bras. reumatol ; 39(4): 191-4, jul.-ago. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-270370
RESUMO

Objetivo:

Discutir a esplenectomia como tratamento da plaquetopenia auto-imune refratária, no lúpus eritematoso sistêmico (LES) e na síndrome do anticorpo antifosfolípide (SAF) primária. Ainda, apresentar a experiência dos autores com relação a esse procedimento, comparando com os dados de literatura. Material e

métodos:

Quatro pacientes (3 LES e 1 SAF) foram acompanhados, clínica e laboratorialmente, após esplenectomia por plaquetopenia auto-imune refratária no Serviço de Reumatologia do Hospital Heliópolis de São Paulo. Observou-se a contagem de plaquetas um, seis e 12 meses após o ato cirúrgico. Considerou-se remissão completa (RC) quando a contagem de plaquetas subiu acima de 150.000/mm cúbicos e remissão parcial (RP) quando a mesma atingiu entre 100.000 e 150.000/mm cúbicos. Remissão prolongada (RPr) foi definida quando esses números persistiram por mais de seis meses após a cirurgia. Os pacientes foram acompanhados clínica e laboratorialmente a cada mês até o sexto mês pós-esplenectomia e, a partir daí, a cada dois meses.

Resultados:

Os 4 casos apresentaram RC; em 3 pacientes (2 LES e 1 SAF) essa remissão se prolongou por mais de seis meses (RPr). Um dos casos de LES apresentou RC, porém só há os valores de plaquetas até o terceiro mês pós-cirurgia. Não houve exacerbação da doença, como um todo, após o procedimento. A dose média de corticosteróides pôde ser reduzida e não houve complicações consequentes à cirurgia.

Conclusão:

Embora os corticosteróides sejam, ainda, a primeira escolha de tratamento, a esplenectomia continua sendo uma opção terapêutica útil e segura nos casos de trombocitopenia auto-imune grave e refratária no LES e parece ter a mesma utilidade nos casos de SAF primária
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Splenectomy / Lupus Erythematosus, Systemic / Antibodies Language: Portuguese Journal: Rev. bras. reumatol Journal subject: Rheumatology Year: 1999 Type: Article

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