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Terapêutica de reposiçäo hormonal e câncer de mama / Hormonal replacement therapy and breast cancer
De Luca, Laurival Antonio; Zambotti, Regina Paula; Tobias, Pedro; Uemura, Gilberto; Schmitt, Fernando C.
  • De Luca, Laurival Antonio; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu.
  • Zambotti, Regina Paula; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu.
  • Tobias, Pedro; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu.
  • Uemura, Gilberto; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu.
  • Schmitt, Fernando C; Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu.
Rev. bras. mastologia ; 8(1): 42-51, mar. 1998. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-278477
RESUMO
Os benefícios do tratamento de reposiçäo hormonal (TRH) no climatério säo inequívocos. A TRH aperfeiçoa a qualidade de vida a instabilidade vasomotora e os sintomas genito-urinários, e revigora os tegumentos. Mais importante, há evidências substanciais da sua açäo protetora sobre o sistema cadiovascular e da sua influência positiva sobre o metabolismo ósseo, dificultando a reabsorçäo e com isso prevenindo a osteoporose. A despeito dessas favoráveis indicaçöes, perdura, entre o público leigo e mesmo entre cirugiöes e oncologistas pouco familiarizados com a menopausa, desconfiança dos fármacos hormonais utilizados na menopausa. Muitos médicos temem que os estrogênios possam aumentar a incidência de câncer de mama. Este relatório tem como objetivo abordar as controvérsias da reposiçäo hormonal e câncer de mama, discutir o tema à luz dos conhecimentos atuais e sugerir, tendo como base fatores de risco, critérios para adequada prescriçäo da TRH nessas circunstâncias. O câncer de mama é a neoplasia mais frequente na mulher, e no Brasil é a primeira causa de morte por tumores malignos. Nos Estados Unidos só perde para o câncer de pulmäo como causa de morte. Em que pese a existência na literatura de opiniöes que incriminam os estrogênios como agente de risco para câncer de mama, os resultados de numerosos estudos epidemiológicos têm sido contraditórios, a maioria demonstrando que näo há influência da TRH na maior incidência de cäncer de mama. As investigaçöes clínicas têm sido favoráveis. Pelo menos nos países ocidentais há consenco emergente de que a TRH näo tem influência sobre o aumento de incidência de câncer de mama quando o tempo de uso näo ultrapassa 8 a 10 anos. O risco em períodos mais longos de uso da TRH é pequeno entre 10 e 15 anos e aumenta após 15 anos. Entretanto, alguns subgrupos de mulheres merecem atençäo especial: as que têm antecendentes familiares de primeiro grau e as portadores de lesöes proliferativas atípicas do epitélio ductal. Esses fatores aumentam o risco, e a conjunçäo deles o elevam consideravelmente. A reposiçäo hormonal é muito discutível nessas situaçöes e, a menos que haja adequado esclarecimentos das pacientes e que elas dêem consentimento expresso, é melhor evitá-la. Quanto às mulheres com história prévia de câncer de mama, tratadas e aparentemente curadas, o aumento de risco näo é conhecido. Até que as dúvidas sejam esclarecidas, parece...
Subject(s)
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Index: LILACS (Americas) Main subject: Breast Neoplasms / Risk Factors / Hormone Replacement Therapy Type of study: Etiology study / Risk factors Limits: Female / Humans Language: Portuguese Journal: Rev. bras. mastologia Journal subject: Gynecology / Neoplasms Year: 1998 Type: Article Affiliation country: Brazil

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