Doença vascuilar periférica / Peripheral vascular disease

RESUMO

A prevalência de diabete melito no Brasil é de 7,6 porcento e aumenta com a idade, atingindo 17,45 porcento da populaçäo da faixa etária de 60 a 69 anos. A doença arterial periférica atinge os pacientes nessa faixa etária e ocorre naqueles com maior duraçäo do diabete e que näo se controlam adequadamente. A doença oclusiva arterial é mais difusa nos diabéticos e atingepreferencialmente as artérias do segmento fêmoro-poplíteo-tibial, levando freqüentemente a amputaçäo. As manifestações clínicas säo a claudicaçäo intermitente e a isquemia crítica. As gangrenas isquêmicas quanto mais extensas e quanto mais proximais aumentam o risco de amputaçäo maior (transtibial ou transfemoral). Os métodos diagnósticos mais usados säo o Doppler-ultra-som, o eco-Doppler e a arteriografia. A arteriografia só é empregada para planejamento de restauraçäo arterial. O tratamento clínica consiste no controle dos fatores de risco de doença arterial obstrutiva, principalmente o controle da glicemia e o condicionamento físico nos diabéticos cuja queixa seja a claudicaçäo intemitente. A analgesia e a antibioticoterapia de amplo espectro säo indicados quando o paciente apresenta gangrenas. O tratamento cirúrgico compreende as restaurações arteriais, principalmente as pontes de safena (as angioplastias têm indicaçäo restritas), as simpatectomias, os debridamentos e as amputações. Toda ênfase da sobrevida limitada desses paciente, as restaurações arteriais, pois, apesar da sobrevida limitada desses pacientes, as restaurações arteriais permanecem pérvias por longo tempo em dois terços dos casos, é possível conservar 70 porcento dos membros comprometidos por um período de cinco anos, e doentes revascularizados apresentam melhor qualidade de vida e maior capacidade de deambulaçäo.