Your browser doesn't support javascript.
loading
Antibioticoprofilaxia com ampicilina na rotura prematura das membranas: estudo randomizado e duplo cego / Ampicillin prophylaxis in premature rupture of membranes: randomized and double-blind study
Rocha, José Elias Soares da; Duarte, Geraldo; Cunha, Sérgio Pereira da; Nogueira, Antônio Alberto; Mauad Filho, Francisco.
  • Rocha, José Elias Soares da; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto. Ribeiräo Preto. BR
  • Duarte, Geraldo; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto. Ribeiräo Preto. BR
  • Cunha, Sérgio Pereira da; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto. Ribeiräo Preto. BR
  • Nogueira, Antônio Alberto; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto. Ribeiräo Preto. BR
  • Mauad Filho, Francisco; Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeiräo Preto. Ribeiräo Preto. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 21(5): 251-258, jun. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-306340
RESUMO

Objetivos:

avaliar se o uso profilático da ampicilina pode evitar ou reduzir a morbidade infecciosa materna e perinatal decorrente da ruptura prematura das membranas (RPM) e prolongar a gestaçäo em pacientes portadoras dessa complicaçäo.

Métodos:

estudo prospectivo, randomizado e duplo-cego, avaliando 121 gestantes portadoras de RPM, divididas em dois grupos. O grupo tratado (61 gestantes) recebeu ampicilina e o grupo controle (60 gestantes) recebeu placebo, nas mesmas condiçöes de horário, tempo de uso, embalagem e cor das cápsulas. Como parâmetros de infecçäo materna considerou-se a morbidade febril materna (índice térmico), presença de corioamnionite e/ou endometrite. Os parâmetros neonatais avaliados foram o índice de Apgar (1§ e 5§ minutos), colonizaçäo bacteriana do conduto auditivo e hemocultura. Para a análise estatística foram utilizados os testes exato de Fisher, Wilcoxon e o X².

Resultados:

o uso de ampicilina näo prolongou a gestaçäo, näo reduziu a morbidade febril puerperal e nem as taxas de corioamnionite e/ou endometrite. Quando à morbidade infecciosa perinatal também näo foi possível demonstrar nenhuma reduçäo decorrente do uso da ampicilina nem influência sobre as condiçöes de nascimento. Estes dados foram consistentes em casos de RPM com até 72 horas de evoluçäo, pois o limitado número de casos com tempo maior de evoluçäo näo permitiu uma análise estatística isenta de erro tipo II.

Conclusöes:

com base nos resultados desse trabalho foi possível concluir que o uso profilático de ampicilina em gestantes com RPM com até 72 horas de evoluçäo näo reduz a morbidade infecciosa materna nem perinatal. No entanto, a presença de Streptococus agalactiae do grupo B em hemocultura de recém-nascido do grupo controle indicou a necessidade imperiosa de antibioticoterapia para as gestantes colonizadas por este microrganismo.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Puerperal Infection / Fetal Membranes, Premature Rupture / Antibiotic Prophylaxis Type of study: Controlled clinical trial / Observational study Limits: Female / Humans / Pregnancy Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 1999 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de Säo Paulo/BR

Similar

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Puerperal Infection / Fetal Membranes, Premature Rupture / Antibiotic Prophylaxis Type of study: Controlled clinical trial / Observational study Limits: Female / Humans / Pregnancy Language: Portuguese Journal: Rev. bras. ginecol. obstet Journal subject: Gynecology / Obstetrics Year: 1999 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade de Säo Paulo/BR