Classes de equivalência näo säo alteradas? reversöes de discriminaçöes condicionais de linha de base e modificaçäo de classes de estímulos / Are equivalence relations unchanged? baseline conditional discrimination reversals and stimuli classes modification

RESUMO

Esta série de estudos demonstrou a modificaçäo de classes de estímulos em adultos e crianças. No Experimento I, estudantes universitários aprenderam as discriminaçöes condicionais AC, BC e AD. Após os testes para relaçöes emergentes que documentaram a formaçäo de três classes de estímulos equivalente, a discriminaçäo condicional AD foi revertida (A1D3, A2D1, A3D2) e os testes repetidos. Todos os participantes reorganizaram as classes de acordo com a nova linha de base. Em seguida, novas relaçöes condicionais foram adicionadas às classes (D1E1, D2E2, D3E3). Os testes indicaram que as classes originais foram expandidas. A seguir a discriminaçäo condicional BC foi revertida (B1C3, B2C1, B3C2). Os novos testes documentaram reorganizaçäo das classes. Finalmente, as contingências originais da linha de base foram restabelecidas e os testes finais indicaram classes consistentes com a linha de base original. Os resultados indicaram que várias características do procedimento (uso de três comparaçöes, mesma freqüência de reforçamento para ensinar tanto a linha de base original quanto a revertida e revisöes da linha de base mais recente) se combinaram para produzir topografias de controle de estímulos que ocasionaram a modificaçäo consistente e previsível das classes. No Experimento II, as revisöes da linha de base mais recente, que precediam os blocos de testes foram suprimidas. Os resultados obtidos, com o mesmo procedimento, indicaram reorganizaçäo ocasional de classes para diferentes participantes e em diferentes fases. Os desempenhos observados eram inconsistentes, houve perda de controle condicional para uma participante e impossibilidade de prediçöes acerca da modificaçäo das classes. Os Experimentos III, IV, V e VI investigaram a modificaçäo de classes de equivalência em crianças com idades variando de 5 a 12 anos. O Experimento III investigou a generalidade das características do procedimento I com crianças. Elas aprendiam a discriminaçäo condicional AB e AC. Após a obtençäo do critério de acurácia da linha de base inicial foram realizados os testes de relaçöes emergentes (reflexividade, simetria e transitividade/equivalência). Todas as crianças evidenciaram formaçäo de classes de estímulos. Depois, a relaçäo condicional AC foi revertida e os testes repetidos. As criançäs reorganizaram as classes de forma prevista. Na fase final, após a restauraçäo das contingências, elas demonstraram nova reorganizaçäo de classes...