Influência do estresse oxidativo provocado pela ingestão aguda de etanol sobre a metabolização da ûüC-Metaacetina no fígado de indivíduos normais / Influence of oxidative stress caused by acute ethanol ingestion on 13C-methaaacetine metabolism in the liver of healthy individuals

RESUMO

A excreção respiratória da ûüC-metacetina, na dose de 2mg/kg de peso corporal, antes e após a ingestão de etanol (0,3ml/kg de peso), foi avaliada em dez voluntários adultos sadios. O ûüCO2 foi colhido no ar expirado a intervalos regulares durante duas hora e sua concentração medida através de espectrometria infravermelha não dispersiva. Foram calculados o DOB (delta over baseline), a velocidade de metabolização (0/0ûüCdose/hora) e a capacidade de metabolização ou 0/0da dose acumulada aos 40(Ac40) e 120 minutos (Ac120). Após a ingestão de etanol, a metabolização da ûüC-metacetina foi significantemente menor em todos os 10 voluntários testados, para todos os parâmetros analisados (dose acumulada aos 120 minutos de 29,3ñ4,4por cento antes e de 21,2ñ4,8poe cento após etanol, p <0,001). Essa redução foi mais acentuada nos cinco voluntários do sexo feminino nos primeiros 20 minutos do teste, havendo diferenças significantes em relação aos do sexo masculino. Esses resultados demonstram que o estresse oxidativo produzido pelo etanol é capaz de alterar significantemente a metabolização da ûüC-metacetina pelo fígado humano, especialmente nas mulheres, e evidenciamo papel os microssomos hepáticos na oxidação da metacetina e a possibilidade de interferência da ingestão de etanol sobre a sensibilidade do teste