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Ataques de pânico provocados pelo dióxido de carbono: estudo clínico-fenomenológico / Carbon dioxide-induced panic attacks: clinical-phenomenologic study
Valença, Alexandre M; Nardi, Antonio Egidio; Nascimento, Isabella; Mezassalma, Marco André; Lopes, Fabiana L; Zin, Walter A.
  • Valença, Alexandre M; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria. BR
  • Nardi, Antonio Egidio; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria. BR
  • Nascimento, Isabella; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria. BR
  • Mezassalma, Marco André; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria. BR
  • Lopes, Fabiana L; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Psiquiatria. BR
  • Zin, Walter A; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho. BR
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 23(1): 15-20, mar. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-316741
RESUMO

Objetivos:

Verificar a sensibilidade de pacientes com transtorno de pânico (TP) ao teste de indução de ataques de pânico com dióxido de carbono (CO2) a 35 por cento e analisar a intensidade, a duração e a sintomatologia dos ataques de pânico produzidos por esse agente em laboratório, comparando-os com os ataques de pânico espontâneos nesses pacientes.

Métodos:

Foram selecionados 31 pacientes com TP com ou sem agorafobia (DSM-IV). Após uma semana sem medicação, os pacientes realizavam duas inalações de capacidade vital uma de mistura carbogênica (CO2 35 por cento e 0,65 por cento) e outra de ar atmosférico comprimido ("placebo"), ordenadas ao acaso e separadas por um intervalo de 20 minutos. Essas inalações eram repetidas após duas semanas. Nesse período, os pacientes não recebiam nenhuma medicação psicotrófica.

Resultados:

Dos pacientes, 22 (71,0 por cento) apresentaram ataque de pânico em pelo menos um dos testes com CO2. Os sintomas relatados por eles com maior frequência foram dificuldade de respirar (n=20, 91,0 por cento), sensação de sufocação/asfixia (n=18, 81,8 por cento), tontura (n=18, 81,8 por cento), estremecimento (n=14, 63,6 por cento), palpitações (n=13, 59,0 por cento) e medo de enlouquecer (n=12, 54,5 por cento). Desse grupo, 11 pacientes (50,0 por cento) consideraram os ataques de pânico experimentados no laboratório mais intensos, comparados aos ataques de pânico espontâneos, quatro (18,2 por cento) consideraram haver a mesma intensidade entre os dois, e sete (31,8 por cento) consideraram o ataque de pânico no laboratório mais leve.

Conclusão:

Pacientes com TP têm elevada sensibilidade ao CO2. A inalação de mistura gasosa com 35 por cento de CO2 produz sintomas semelhantes aos ataques de pânico espontâneos, em pacientes com TP. Esse teste pode ser considerado um bom modelo laboratorial para o TP
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Carbon Dioxide / Panic Disorder Type of study: Controlled clinical trial / Qualitative research Limits: Adolescent / Adult / Female / Humans / Male Language: Portuguese Journal: Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) Journal subject: Psychiatry Year: 2001 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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