Indivíduo: universo dos mitos / The individual: universe of myths
Rev. bras. psicanál
;
35(2): 305-316, 2001.
Article
in Portuguese
| LILACS
| ID: lil-349224
RESUMO
O autor parte de uma concepção do mito como um artefato humano que expressa o infinito mundo dos sonhos, do imaginário onírico, um composto realidade-fantasia, uma síntese unidade/oposição, uma tensão entre o indivíduo e algo além dele, que marca, de maneira constitutiva e constituinte, a passagem da animalidade para a humanidade. Ao instaurar uma barreira em relação a determinadas funções instintivas, e a discriminação entre consciente e inconsciente, o mito permite o surgimento de artefatos culturais substitutivos, entre os quais o autor ressalta a Constelação Edípica. Utiliza-se das hipótese de Max Muller, relacionando o mito à linguagem e ao pensamento, e a origem do mito a uma multiplicidade de significados possíveis que não conseguem expressar total e plenamente a realidade, mas sim a desarmonia e a incompletude do ser humano e de suas relações com o mundo. Assim sendo, o mito revela potencialidades expressivas e delas se origina, expressando de forma particular o sentido de "religiosidade" do ser humano. O autor aponta, também, as relações entre mito e ritual, e o perigo de cronificação dos rituais pelos processos de idealização e ideologização que envolvem intolerância com relação a si próprio e aos outros. Dessa maneira, o mito é visto como um símbolo, cujo núcleo transita entre a individualidade e o universal. Ao nível do indivíduo, o autor formula a posssibilidade de pensarmos em mitos pessoais, que são a base da criatividade humana e dos arranjos que caracterizam nossa personalidade
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Index:
LILACS (Americas)
Main subject:
Psychoanalysis
Language:
Portuguese
Journal:
Rev. bras. psicanál
Journal subject:
Psychiatry
Year:
2001
Type:
Article
Affiliation country:
Brazil
Institution/Affiliation country:
Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo/BR
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