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Atualização sobre o tratamento neurocirúrgico do transtorno obsessivo-compulsivo / Update on neurosurgical treatment for obsessive compulsive disorder
Lopes, Antonio Carlos; Mathis, Maria Eugênia de; Canteras, Miguel Montes; Salvajoli, João Victor; Del Porto, José Alberto; Miguel, Eurípedes Constantino.
  • Lopes, Antonio Carlos; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Projeto Transtorno do Espectro Obsessivo-Compulsivo(PROTOC). BR
  • Mathis, Maria Eugênia de; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Projeto Transtorno do Espectro Obsessivo-Compulsivo(PROTOC). BR
  • Canteras, Miguel Montes; Instituto de Radiocirurgia Neurológica. São Paulo. BR
  • Salvajoli, João Victor; Instituto de Radiocirurgia Neurológica. São Paulo. BR
  • Del Porto, José Alberto; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Psiquiatria. São Paulo. BR
  • Miguel, Eurípedes Constantino; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Projeto Transtorno do Espectro Obsessivo-Compulsivo(PROTOC). BR
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-358117
RESUMO
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) responde aos tratamentos habituais (fármacos e psicoterapia) em cerca de 60 a 80 por cento dos casos. Existe, assim, uma parcela de pacientes resistente aos tratamentos usuais, mesmo que adequadamente conduzidos, com grave prejuízo psicossocial. Nestas situações, a neurocirurgia pode ser indicada. Existem cinco técnicas cirúrgicas disponíveis, com as seguintes taxas de melhora global pós-operatória: capsulotomia anterior (38 a 100 por cento); cingulotomia anterior (27 a 57 por cento); tractotomia subcaudado (33 a 67 por cento); leucotomia límbica (61 a 69 por cento) e talamotomia central lateral com palidotomia anteromedial (62,5 por cento). A capsulotomia anterior pode ser realizada através de diferentes técnicas: neurocirurgia padrão, radiocirurgia ou estimulação cerebral profunda. Na neurocirurgia padrão, circuitos neurais são interrompidos por radiofreqüência via trepanação no crânio. Na radiocirurgia, uma lesão actínica é induzida sem a necessidade de abertura do crânio. A estimulação cerebral profunda consiste na implantação de eletrodos ativados a partir de estimuladores. A literatura indica taxas relativamente baixas de eventos adversos e complicações, sendo raramente descritas alterações neuropsicológicas e de personalidade. Cumpre ressaltar, no entanto, a falta de ensaios clínicos randomizados que comprovem a eficácia e investiguem os eventos adversos ou complicações dos procedimentos cirúrgicos acima mencionados. Concluindo, há um recente aprimoramento das neurocirurgias dos transtornos psiquiátricos graves no sentido de torná-las cada vez mais eficazes e seguras. Estas cirurgias, quando adequadamente indicadas, podem trazer alívio substancial ao sofrimento de pacientes com TOC grave.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Neurosurgical Procedures / Obsessive-Compulsive Disorder Type of study: Controlled clinical trial Limits: Humans Language: Portuguese Journal: Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) Journal subject: Psychiatry Year: 2004 Type: Article / Project document Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: Instituto de Radiocirurgia Neurológica/BR / Universidade Federal de São Paulo/BR / Universidade de São Paulo/BR

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