Avaliação das subclasses IgG1 e IgG3 na doença hemolítica perinatal / Assessment of IgG1 and IgG3 subclasses in perinatal hemolytic disease
Rev. bras. hematol. hemoter
; Rev. bras. hematol. hemoter;25(4): 201-206, out.-dez. 2003. tab
Article
in Pt
| LILACS
| ID: lil-359487
Responsible library:
BR408.1
RESUMO
A doença hemolítica perinatal (DHPN) ainda é um problema clínico. Nenhum teste isolado prediz, com segurança, a gravidade do quadro hemolítico. O objetivo do presente estudo foi determinar as subclasses de anticorpos IgG1 e IgG3 por citometria de fluxo no soro de 42 gestantes isoimunizadas e correlacionar os dados obtidos com a gravidade da DHPN. A distribuição dos fetos ou neonatos segundo a gravidade do quadro hemolítico evidenciou 13 casos com doença leve, 16 casos com doença moderada e 13 com doença grave. As subclasses foram detectadas em 33/42 (79 por cento) amostras. A subclasse IgG1, isoladamente, foi evidenciada em 14/33 (42,4 por cento) casos. Na relação entre gravidade da doença e subclasses de IgG, observou-se que IgG1 isolada foi encontrada em todos os grupos, e os valores da mediana de intensidade de fluorescência (MIF) foram significativamente mais altos nas formas mais graves da DHPN (p<0,01). Contrariamente, os valores da MIF para IgG3 se apresentaram mais homogêneos em todas as categorias (p=0,11). A presença de IgG3 parece, portanto, estar mais associada à hemólise leve. A associação das subclasses IgG1 e IgG3 está relacionada à situação clínica mais grave, o que se deve, possivelmente, à presença de IgG1 associada. Apesar dos altos valores para IgG1 e a associação de IgG1 com IgG3 indicarem maior gravidade da DHPN, sugere-se que outras variáveis sejam analisadas conjuntamente, uma vez que os relatos existentes na literatura, até o momento, não dão suporte para seu uso como instrumento exclusivo de avaliação de gravidade e prognóstico da doença.
ABSTRACT
The hemolytic disease of the newborn (HDN) continuesto be a clinical problem in spite of prophylaxis. Todate, none of the available tests, developed to predictthe severity of HDN, has provided complete reliability.The objective of the present study was to determinethe IgG1 and IgG3 subclasses in 42 isoimmunizedpregnant women, and to correlate them with clinicalseverity of hemolytic disease. The IgG subclasses weredetermined employing flow cytometry. According tothe clinical severity of HDN, fetuses and newbornbabies were classified as 13 mild, 16 moderate and 13severe cases. The IgG subclasses were detected in 33 ofthe 42 pregnant women. Of these, IgG1 waspredominant in 72.7% of the cases; either isolated(42.4%) or in association with IgG3 (30.3%). IgG1 waspresent in all the three clinical severity categories,however, its values were significantly higher in caseswith greater clinical severity of HDN (p<0.01). On theother hand, the distribution of IgG3 values within eachgroup was not statistically significant (p=0.11). IgG3seems to be more associated with the mild hemolyticform of the disease, whereas the association of IgG1and IgG3 suggested a clinically more severe form ofHDN. It is possible, however, that the severity in thesecases is related to the presence of IgG1. These resultssuggest that IgG1 and IgG3 isotypes should be includedin multi-parametric protocols for the evaluation ofclinical severity of HDN, as International literaturedoes not give support to the use of IgG subclassdetermination alone as a reliable indicator to predictseverity or prognosis of the disease.
Full text:
1
Index:
LILACS
Main subject:
Rh Isoimmunization
/
Immunoglobulin G
/
Perinatal Care
/
Evaluation Studies as Topic
/
Anemia, Hemolytic
Type of study:
Diagnostic_studies
/
Evaluation_studies
/
Guideline
Limits:
Female
/
Humans
Language:
Pt
Journal:
Rev. bras. hematol. hemoter
Journal subject:
HEMATOLOGIA
Year:
2003
Type:
Article