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Dexmedetomidina como droga adjuvante no despertar transitório no intra-operatório de correção cirúrgica de escoliose: relato de caso / Dexmedetomidine as adjuvant drug for wake-up test during scoliosis correction surgery: case report
Bagatini, Airton; Volquind, Daniel; Rosso, André; Trindade, Rubens Devildos; Splettstõsser, João Carlos Germano.
  • Bagatini, Airton; SANE. CET/SBA. BR
  • Volquind, Daniel; SANE. CET/SBA. BR
  • Rosso, André; SANE. CET/SBA. BR
  • Trindade, Rubens Devildos; SANE. CET/SBA. BR
  • Splettstõsser, João Carlos Germano; SANE. CET/SBA. BR
Rev. bras. anestesiol ; 54(2): 247-251, mar.-abr. 2004.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-361295
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A escoliose é um defeito da coluna vertebral que necessita muitas vezes de correção cirúrgica. Uma peculiaridade desta correção é a necessidade do paciente despertar no intra-operatório e movimentar os membros inferiores com intuito de afastar lesões do sistema nervoso central (SNC), após a correção do defeito ortopédico. Neste relato, foi associada dexmedetomidina à anestesia venosa total com propofol e remifentanil com o objetivo de obter as ações sedativa, analgésica e de estabilidade ventilatória desta droga, durante o despertar transitório em paciente submetida à correção cirúrgica de escoliose. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 16 anos, branca, estado físico ASA I, com escoliose torácica e lombar em 12 níveis, foi submetida à cirurgia sob anestesia geral. Como medicação pré-anestésica foi utilizado lorazepam na dose de 2 mg, por via oral, na véspera e 90 minutos antes do procedimento. Após monitorização, foi realizada venóclise e punção da artéria radial no membro superior esquerdo; a veia subclávia direita foi puncionada com cateter de duplo lúmen, para infusão de drogas e medidas hemodinâmicas. A indução anestésica foi feita com 1 æg.kg-1 de remifentanil e propofol, em infusão alvo-controlada, para concentração plasmática de 3 æg.ml-1. Como bloqueador neuromuscular, foi utilizado atracúrio na dose de 0,5 mg.kg-1. A manutenção da anestesia foi realizada com infusão contínua de dexmedetomidina (0,4 æg.kg-1.h-1), remifentanil (0,3 æg.kg-1.min-1) e propofol (3 æg.ml-1) em infusão alvo-controlada. No momento do teste para movimentação dos membros inferiores, foram interrompidas as infusões de propofol e remifentanil, mantendo a dexmedetomidina. Com a superficialização do plano anestésico, o paciente assumiu ventilação espontânea e após 14 minutos da interrupção das drogas, sob comando verbal, movimentou os membros inferiores. Durante este procedimento, a paciente permaneceu no estágio 3 de sedação de Ramsay, isto é, sob analgesia, respirando espontaneamente e tranqüila. CONCLUSÕES: A dexmedetomidina associada à anestesia venosa total mostrou-se uma opção interessante, como droga adjuvante no teste de despertar, bem como para o propósito de analgesia e sedação no período perioperatório.
Subject(s)
Full text: Available Index: LILACS (Americas) Main subject: Piperidines / Scoliosis / Anesthesia Recovery Period / Propofol / Adrenergic alpha-Agonists / Dexmedetomidine / Analgesics, Opioid / Hypnotics and Sedatives / Anesthesia, General Limits: Adolescent / Female / Humans Language: English / Portuguese Journal: Rev. bras. anestesiol Journal subject: Anesthesiology Year: 2004 Type: Article Affiliation country: Brazil Institution/Affiliation country: SANE/BR

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