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Estenose aórtica: disfunção sistólica e disfunção diastólica - conduta / Aortic stenosis: left ventricular systolic and diastolic dysfunction - management
Meneghelo, Zilda Machado; Ramos, Auristela I. de Oliveira; Togna, Dorival J. Della; Gomes, Nísia Lyra.
Affiliation
  • Meneghelo, Zilda Machado; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Seção de Valvopatias. São Paulo. BR
  • Ramos, Auristela I. de Oliveira; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Seção de Valvopatias. São Paulo. BR
  • Togna, Dorival J. Della; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Seção de Valvopatias. São Paulo. BR
  • Gomes, Nísia Lyra; Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Seção de Valvopatias. São Paulo. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 13(3): 338-345, maio-jun. 2003.
Article in Pt | LILACS, SES-SP | ID: lil-364555
Responsible library: BR44.1
RESUMO
A estenose aórtica constitui importante entidade clínica por ser uma das doenças cardíacas mais freqüentes. Ao impor uma sobrecarga de pressão ao ventrículo esquerdo, a pressão sistólica intraventricular e o estresse sistólico na parede do ventrículo elevam-se com conseqüente hipertrofia, a qual pode evoluir para disfunção sistólica e disfunção diastólica. Enquanto a hipertrofia for adequada às condições impostas pela elevação da pós-carga, o estresse sistólico é mantido e a função ventricular, conservada. A partir do momento em que há desproporção entre a hipertrofia e a pós-carga, o estresse sistólico eleva-se e a função ventricular declina. Quando o gradiente de pressão transvalvar permanece elevado, apesar da queda da fração de ejeção, a troca valvar é o tratamento mais indicado, com resultados cirúrgicos favoráveis. No entanto, quando o gradiente é inferior a 40 mmHg, é necessário que se determine se a obstrução valvar é a causa primária da disfunção ventricular ou se há associação entre miocardiopatia de outra etiologia e estenose aórtica leve. Além da história clínica e do exame físico, o cálculo da área valvar ou da resistência valvar e a realização da ecocardiografia com infusão de dobutamina têm sido de grande valia na diferenciação entre as duas condições clínicas. Havendo evidências de que a queda da fração de ejeção é secundária à obstrução aórtica, os resultados obtidos com a troca valvar, embora com elevado risco cirúrgico, são superiores àqueles obtidos com tratamento clínico e deve ser realizada com brevidade. Caso contrário, os vasodilatadores, especialmente os inibidores da enzima de conversão, estão indicados.
Subject(s)
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Index: LILACS Main subject: Aortic Valve Stenosis / Ventricular Dysfunction Limits: Humans Language: Pt Journal: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Journal subject: CARDIOLOGIA Year: 2003 Type: Article
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Index: LILACS Main subject: Aortic Valve Stenosis / Ventricular Dysfunction Limits: Humans Language: Pt Journal: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Journal subject: CARDIOLOGIA Year: 2003 Type: Article