disfunção erétil / erectile dysfunction

RESUMO

A disfunção erétíl é a persistente incapacidade de se atingir ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória. No Brasil, encontrou-se algumgrau de disfunção erátil em 39,8 por cento da população estudada. Até 1996, os tratamentos recomendados para disfunção erétil eram os dispositivos a vácuo, terapia com drogas vasoativas injetáveis e prótese peniana, quando foram publicados os primeiros resultados clínicos do uso de citrato de sildenafil. A introdução do sildenafil no diagnóstico e tratamento da disfunção erétil determinou uma revolução não apenas médica e científica, mas principalmente social e cultural O alto índice de sucesso, com obtenção de ereções fisiológicas, o que era impossível até então, efeitos colaterais discretos e fácil administração fazem do sildenafíi e dos novos ínibidores da fosfodiesterase não só a primeira opção terapêutica da disfunçáo erétil, como toma a sua investigação clinicamente desnecessária. Para a pequena parcela de pacientes que não responde ao sildenafil, à tadalafila ou ao vardenafil, os tratamentos de segunda e terceira linhas são indicados. A auto-injeçáo de drogas vasoativas e o implante de próteses penianas continuam representando terapias de grande sucesso, mas, devido a suas características mais invasivas, devem ser reservadas para pacientes mais graves. Como vimos, o tratamento da disfunção erétil passou a apresentar alto índice de sucesso, com grande conforto e segurança para o paciente, porém a sua cura ainda é bastante difícil. Contudo, num futuro não muito distante, a terapia gêníca será utilizada para vencermos de forma definitiva a disfunção erétil, anulando o seu impacto marcante na qualidade de vida dos nossos pacientes e daqueles com quem se relacionam.